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SÃO PAULO – Fevereiro pode ter parecido um mês mais tranquilo para o mundo das criptomoedas, sem um noticiário maluco fazendo os preços subirem e caírem a todo momento. Após chegar a cair para uma mínima de US$ 6 mil na primeira semana do mês, o Bitcoin passou a oscilar entre uma faixa de US$ 9 mil a US$ 11 mil.
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Porém, já existem vários motivos para acreditar que a criptomoeda pode voltar a subir forte, falta apenas o volume de mercado para puxar este movimento. É o que analisa Safiri Felix, um dos pioneiros do Bitcoin no Brasil e representante da ConsenSys, principal blockchain studio do mercado.
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“O noticiário está super positivo. O mercado está ensaiando uma recuperação, ainda falta o volume acompanhar o otimismo”, disse o especialista ao InfoMoney. “Podemos ter uma virada a qualquer momento. O ponto é que as bases estão dadas para um novo rali”, completa Safiri.
Segundo ele, existe uma série de notícias que estão animando o mercado, mas ainda não houve um reflexo no preço. Por outro lado, ele lembra que as incertezas recentes nos mercados “tradicionais” também pode ser um fator para puxar o “freio de mão” dos investidores de moedas digitais. “É inevitável que impacte o mercado de criptomoedas”, afirma.
Fatores de otimismo
Apenas nas últimas semanas pelo menos 5 fatores justificam o otimismo de Safiri com o Bitcoin. Entre eles, por exemplo, está o aumento do uso do SegWit, que foi ativado em agosto do ano passado. Este sistema é uma maneira de agrupar as transações em blocos, o que é um meio muito mais eficiente para que elas sejam processadas.
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No final de 2017, o blockchain do Bitcoin teve grandes congestionamentos, o que trouxe diversos problemas, como por exemplo, as altas taxas e transações lentas. E estes são outros dois problemas que estão sendo resolvidos. Em primeiro lugar, diante da evolução das tecnologias e melhora do cenário, as taxas de transações caíram drasticamente, o que ajuda a trazer novos investidores.
Outro ponto importante é o desenvolvimento da Lightning Network, uma tecnologia que, basicamente, processa as informações separado do blockchain, ajudando a fazer com que elas ocorram de forma muito mais rápida, sem perder a segurança. O que, inclusive aumenta as chances de uso da moeda digital como meio de pagamento.
Mais uma questão que tem melhorado é a liberação da chamada “Mempool“. Quando uma transação Bitcoin é transmitida para a rede, ela primeiro é verificada por todos os “nós” do bitcoin disponíveis. Depois de passar com sucesso pela verificação, ele vai e fica dentro do “Mempool” (abreviação para Pool de Memória) e aguarda até que um minerador o pegue no próximo bloco. Portanto, o Mempool é basicamente a área de espera do nó para todas as transações pendentes.
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Completam ainda a listas de boas notícias para os investidores de Bitcoin notícias como evolução dos contratos inteligentes, as chamadas “sidechains” (que são blockchains separados para validar outros blockchains, aumentando a integração e reduzindo o peso das transações), além das próprias informações de que as criptomoedas estão ganhando mais força em diferentes países do mundo.
Analistas estão otimistas com o futuro, resta os investidores passarem a mostrar que há realmente motivo para se animar e voltar a comprar bitcoin e outras criptomoedas.
