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SÃO PAULO – Dono da melhor carteira técnica recomendada do Brasil, o analista Gilberto Coelho diz que o “segredo do sucesso” de 2017 não está escrito em nenhuma fórmula mágica, mas sim na metodologia: “Quando você tem uma metodologia e acredita nela, o resultado aparece. Entramos em primeiro lugar no ranking em agosto e não largamos mais a liderança”. No ano, o portfólio de ações sob sua responsabilidade na Rico Investimentos acumulou ganhos de 54,92%, contra uma alta de 26,86% do Ibovespa no mesmo período e liderando o levantamento feito pela Exame.com com 17 carteiras recomendadas.
A metodologia para a escolha dos papéis – a carteira seguia o critério de ter sempre 10 ações recomendadas para o mês, com liquidez superior a R$ 2,5 milhões por dia – estava baseada em 3 fatores técnicos, conta o analista. São eles: o IFR (Índice de Força Relativa) sinalizando compra; projeção de Fibonacci (usada para selecionar os ativos com maior potencial de alta); e a leitura de três tempos gráficos (diário, semanal e mensal). “Quando os tempos gráficos se combinam e o IFR indica compra, temos um padrão de alta probabilidade de ganhos. Já o Fibonacci me mostra os papéis com maior potencial explosivo, o que pode fazer toda a diferença no resultado da carteira no final do mês”, explica.
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Ele comentou também que ter sempre 10 ativos na carteira ajudou a mitigar meses difíceis na Bolsa, como maio, marcado pelo “Joesley Day”, que levou o Ibovespa para uma queda de 8,8% em apenas um dia (18/05). “Naquele pregão, estávamos com JBS na carteira, mas não desabamos porque tínhamos outros 9 papéis que bancaram o impacto. Ter essa quantidade de papéis pode amenizar uma alta de Magazine Luiza, por exemplo (que subiu 510% ano passado), mas não nos machuca tanto em eventos como esse”, disse.
Novos recordes em 2018
Para 2018, o analista, que migrou em janeiro para a XP Investimentos, onde passa a comandar diariamente uma sala de trades ao vivo das 9h às 13h30 (para acompanhar, clique aqui e abra gratuitamente sua conta na corretora), diz estar otimista: “2018 será um ano de novos recordes da Bolsa. O primeiro patamar são os 84.000 pontos, que, se superado, projetará o índice para cima dos 100.000 pontos”.
Segundo ele, a conjuntura está mais favorável para a continuidade da alta. “Estou bem otimista sim. Acredito que o Ibovespa continuará batendo novos recordes em 2018 e que teremos a cada dia ao menos uma grande oportunidade para investir em ações”.
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Das oportunidades para esse início de ano, ele indica 5 papéis: Cia Hering (HGTX3), Petrobras (PETR4), Gol (GOLL4), Usiminas (USIM5) e Qualicorp (QUAL3), que pode ser a cereja do bolo. Veja abaixo a projeção dele para cada uma delas:
Petrobras: alvo em R$ 19,00 (potencial de valorização de 14,5% frente ao patamar atual); stop loss em R$ 15,30;
Cia Hering: alvo em R$ 31,90 (potencial de valorização de 24,1%); stop loss em R$ 24,64;
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Gol: alvo em R$ 16,80 (potencial de valorização de 9,2%); stop loss em R$ 13,62;
Usiminas: alvo em R$ 11,50 (potencial de valorização de 18,3%); stop loss em R$ 8,79;
Qualicorp: alvo em R$ 37,90 (potencial de valorização de 22,8%); stop loss em R$ 29,43;