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Um levantamento da Agência Nacional de Águas (ANA), divulgado nos últimos dias, mostra que a área irrigada no Brasil está situada em 6,95 milhões de hectares, o que coloca o país entre as maiores nações que utilizam o sistema, mas ainda atrás de grandes produtores de alimentos, como China e Estados Unidos, por exemplo.
Segundo a Irrigabras, empresa especializada em sistemas de irrigação, para que o Brasil possa subir mais posições nesse ranking ainda são necessárias algumas ações a médio longo prazo. “Para aumentar a área irrigada em função do potencial disponível são necessárias políticas estratégicas governamentais que incentivem o uso da irrigação além das próprias relações de mercado que sinalizem ao produtor que o investimento seja seguro”.
Mas o segmento ainda enfrenta desafios para uma maior expansão. Entre eles, a companhia destaca o aumento no custo de produção, especialmente os gastos com energia elétrica, que a partir de setembro foram cobrados no esquema de bandeira tarifária vermelha, podendo elevar, em média, R$ 3 a mais para cada cem quilowatts-hora (kWh) consumidos.
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A Irrigabrás destaca que o investimento em tecnologia é fundamental para ampliar as áreas irrigadas no Brasil. “A velocidade de ampliação será tanto maior quanto o incentivo dado e da demanda de alimentos do mercado”.
Ao destacar a importância de se pensar na segurança alimentar como uma forma estratégica, a companhia volta a ressaltar o compromisso do governo com a criação de políticas públicas para fomentar a agricultura irrigada. “O estabelecimento de uma legislação ambiental justa também é essencial para permitir o desenvolvimento do setor”.