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SÃO PAULO – Muitos nomes do mercado financeiro são conhecidos pelas suas extravagâncias “financeiras”. Mas nenhum deles ganhou tanto destaque nos últimos dias quanto o executivo Marcos Luz Gonçalves, do BTG Pactual, que ganhou as rodas de conversas ao gastar mais de R$ 1 milhão (R$ 1,1 milhão ou US$ 340 mil) numa boate em Nova York. Marco é sócio e chefe da área de fusões e aquisições no banco.
Porém, não foi só por esse alto gasto que ele ganhou as páginas de jornais – no caso, em primeiro lugar, pelo Daily News de Nova York. O caso ganhou notoriedade uma vez que ele não teria pagado a conta na boate Provocateur, que fica no hotel Gansevoort, em Meatpacking.
Segundo o processo da boate contra Gonçalves, em 10 de junho do ano passado, ele e as pessoas que o acompanhavam gastaram US$ 208.005,74 em “algumas das melhores champagnes e bebidas do Clube, incluindo ACE Rose Magnum’s, Cristal Magnum, Dom Perignon e Patrón Tequila Magnum.” Ele voltou ao local na noite seguinte e a conta deu US$ 131.871,46. Porém, ao tentar passar o seu Amex, o cartão teria rejeitado os gastos das duas noites.
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Em nota à imprensa, o executivo informou, conforme destaca o Brazil Journal, de Geraldo Samor: “em relação à reportagem publicada pelo ‘New York Daily News’, repercutida por alguns veículos de comunicação do Brasil, informo que desconheço os fatos ali narrados e que não possuo nenhum tipo de pendência com o estabelecimento comercial mencionado no texto”.
De acordo com a queixa da boate, o executivo do BTG foi informado sobre a dívida e a Provocateur deixou pendurado o valor de US$ 250 mil. Em novembro, o executivo assinou uma nota promissória comprometendo-se a pagar a boate até 31 de dezembro e, como não teria honrado o compromisso, foi processado. Porém, chegou em acordo com a boate na última quarta-feira. Ao Daily News, Gonçalves afirmou: “houve um acordo. Não há processo contra mim. Não devo nada.”