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SÃO PAULO – Uma ação conjunta da Polícia Civil de Catanduva, no interior de São Paulo, e dos Fiscais Federais Agropecuários do Estado, encontrou na região noroeste paulista agrotóxicos sem registro e com indícios de falsificação. No total, foram apreendidas mais de 4 toneladas de produtos e estima-se que o valor ultrapasse R$ 2 milhões.
Entre os agroquímicos encontrados, estavam herbicidas, inseticidas e fungicidas. A quadrilha responsável pelo crime atuava em cinco municípios, entre eles, Marapoama e Urupês.
Toda a mercadoria estava estocada em pelo menos sete pontos, entre eles, galpões e casas, localizados principalmente na área rural. Seis pessoas foram presas e vão responder por vários crimes, entre eles, formação de quadrilha e crime contra a saúde pública.
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Para o fiscal federal agropecuário, Danilo Kamimura, do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa-Sindical), a entidade vem trabalhando para combater produtos irregulares em prol da segurança do consumidor e do agricultor. “Além de ser necessário um comércio justo, onde o agricultor não compre gato por lebre e nem as empresas que trabalham dentro da lei sofram de concorrência desleal”, finaliza.
Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), o mercado de agroquímicos está perdendo para a comercialização ilegal de produtos. Estudos do próprio sindicato apontam que, o comércio de produtos sem registro, contrabandeados ou falsificados, já representam cerca de 20% das vendas de defensivos agrícolas no Brasil.
Para conter essa ação, o sindicato vem divulgando um serviço de disque-denúncia para conter o avanço desta prática ilegal. O número é 0800-940-7030. A denúncia é anônima e as informações são repassadas às autoridades policiais e de fiscalização.
