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SÃO PAULO – Autoridades norueguesas estão investigando uma suspeita de propina que pode chegar a R$ 140 milhões, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. As investigações apontam que o valor pode ter sido usado para pagar ex-diretores da Petrobras (PETR3; PETR4), além de agentes e autoridade brasileiras. A ideia seria permitir que empresas da Noruega fechassem acordos com a estatal.
De acordo com a publicação, a principal empresa investigada é a Sevan Drilling, que segundo uma investigação interna da companhia, 300 milhões de coroas norueguesas (R$ 141 milhões), podem ter sido desviados para contas na Suíça, Ilhas Virgens, Panamá e Mônaco.
A apuração indica que Raul Schmidt Felippe Junior, representante da Sevan no Rio de Janeiro, era usado para fazer os pagamentos. O Estadão afirma que uma auditoria conduzida pelo escritório Selmer, em Oslo, concluiu que “é provável que pagamentos ilegais tenham sido feitos para garantir contratos com a Petrobras”.
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Eles seriam para a compra de instalações para estocagem e navios, além de material para perfuração das subsidiárias Sevan Driller e Sevan Brasil. “Tais atos podem potencialmente representar um crime financeiro”, indicou a auditoria. No Brasil, Schmidt é apontado pela investigação da Lava Jato como “parceiro” de Jorge Zelada, ex-diretor da área de Internacional da Petrobras
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