Decisão da CVM sobre alteração ou remoção de poison pills beneficia a Dasa

Corretora destaca que companhia já estudava mudança estatutária para que acionistas detenham parcela maior do capital

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – Segundo analista da Itaú Corretora, a decisão da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) da última semana que permite que sejam removidas ou alteradas cláusulas de poison pills do estatuto de companhias de capital aberto deverá beneficiar a Dasa (DASA3).

As chamadas poison pills são cláusulas estatutárias que preveem dificuldades para investidores que pretendam adquirir ativos de uma empresa em grandes quantias, impedindo ações contra a administração da empresa.

A CVM já havia divulgado em abril um comunicado em que afirmava a suspensão das penalidades a acionistas que votarem pela retirada ou modificação de tais cláusulas. Na ocasião a autarquia submeteu a questão à audiência pública para depois apresentar um parecer definitivo, divulgado na última semana.

Continua depois da publicidade

Dasa

Para a Itaú Corretora, a permissão por parte da agência regulatória beneficia a Dasa, visto que o conselho da empresa já havia sinalizado que estudava uma mudança em seu estatuto. A companhia procura permitir que os acionistas detenham até 25% do capital total, ao invés do máximo de 15% atualmente permitido.