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SÃO PAULO – Já faz um ano que a BM&FBovespa iniciou sua “guerra” contra as chamadas penny stocks (ações que valem centavos) ao anunciar que papéis cotados abaixo de R$ 1 não iriam poder permanecer no Ibovespa. Agora a luta da Bolsa para acabar com esses ativos de baixo valor ganhou força, e as companhia já começam a se mobilizar para evitar problemas no futuro.
Nesta terça-feira passou a valer novas regras em relação à essas ações e duas empresas já anunciaram que estão preparando um grupamento. A Metalfrio (FRIO3) informou que irá propor em Assembleia Geral o grupamento de suas ações na proporção de 3 para 1, sendo que o capital social, hoje representado por 40.803.930 ações ordinárias, passará a ser representado por 13.601.310 ações ordinárias. Segundo a companhia, a proposta se deve exatamente para se adequar à nova norma. Hoje, as ações da Metalfrio valem R$ 0,77.
Outra companhia que irá fazer o mesmo tipo de proposta em sua assembleia é a CCX Carvão (CCXC3). A companhia propôs um grupamento na razão de 10 para 1, sem modificação de seu capital social. Atualmente, o capital social da companhia é de R$ 742.186.771,18. Atualmente, os papéis da companhia fundada por Eike Batista são negociadas a R$ 0,40.
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A partir desta terça-feira, se o valor de uma ação estiver abaixo de R$ 1,00 por 30 pregões seguidos, a empresa terá que se enquadrar, independentemente de o papel ter sido negociado no período. O prazo para resolver o descumprimento será de no mínimo seis meses, ou até a data da primeira assembleia geral de acionistas realizada após a data de envio de notificação pela Bolsa.