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SÃO PAULO – Oito resultados operacionais, comunicado de adiamento de divulgação e acordo de compra de ações agitam a noite desta sexta-feira (14). Destaque para Cemig, Cesp, CCX e Ecorodovias. Confira:
Eletrobras
A Eletrobras (ELET3; ELET6) fechou o segundo trimestre com prejuízo de R$ 1,36 bilhão, enquanto um ano antes o resultado foi negativo em R$ 108,7 milhões. A receita operacional líquida da estatal foi de R$ 8,3 bilhões no segundo trimestre, montante 20% superior em relação a igual período do ano passado.
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A companhia disse que o resultado foi impactado, entre outros motivos, por uma provisão para contingências no valor de R$ 847 milhões, provisão para crédito de liquidação duvidosa de consumidores e revendedores no montante de R$ 151 milhões, aumento de 23% nos encargos de dívidas, crescimento de 14,1% da energia comprada para revenda (totalizando R$ 3,3 bilhões) e crescimento de 113% do combustível para produção de energia.
O resultado do segundo trimestre do ano da companhia teve uma ressalva da auditoria independente KPMG, devido ao envolvimento da companhia com as investigações da Operação Lava-Jato. A auditoria lembra das investigações de supostos pagamentos de propinas por executivos e ex-executivos das construtoras responsáveis pela construção da usina nuclear Angra 3 e pela usina de Belo Monte.
Cemig
A Cemig (CMIG4) teve lucro de R$ 534 milhões, 28% menor que o registrado no mesmo intervalo de 2014. A receita líquida cresceu 15%, para R$ 5,39 bilhões. As despesas operacionais também tiveram aumento expressivo: subiram 67% frente ao segundo trimestre do ano passado, para R$ 455,5 milhões, levando o resultado antes de juros e impostos a R$ 1,05 bilhão, queda de 23% na comparação anual.
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Petro Rio
A Petro Rio (PRIO3) comunicou ao mercado qu a data de divulgação das informações financeiras referentes ao segundo trimestre de 2015 foi prorrogada. A nova data de divulgação ainda será informada.
Cesp
A Cesp (CESP3) teve lucro líquido de R$ 264,9 milhões e mostrou queda 45,9% em relação ao segundo trimestre de 2014, que atingiu R$ 489,4 milhões. No semestre, a queda foi maior; 72,3%, de R$ 1,3 bilhão nos semestre para R$ 369,1 milhões. As receitas com venda de energia caíram 37,2%, para R$ 890 milhões, com destaque para a comercialização no mercado de curto prazo, que rendeu uma receita 68% menor, de R$ 101,4 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 501,7 milhões no trimestre, 43,% abaixo do mesmo período do ano passado. Segundo a Cesp, suas hidrelétricas produziram 15% menos energia ante o segundo trimestre de 2014, sendo que a eletricidade gerada ficou 26,4% abaixo da garantia física, que é o máximo de energia que uma usina pode vender.
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As despesas operacionais no trimestre foram de R$ 395,9 milhões, com queda de 22,4% na comparação anual, com destaque para a redução de 66,2% nas provisões operacionais. A companhia teve dívida financeira de R$ 1,6 bilhão e um caixa de R$ 1,2 bilhão, representando uma dívida líquida de R$ 428 milhões.
CCX
A CCX (CCXC3) teve prejuízo de R$ 5,841 milhões, queda de 59,3% na comparação com as perdas de R$ 14,336 milhões do ano passado. O caixa da companhia terminou o segundo trimestre com saldo de caixa e equivalentes de caixa de R$ 2,076 milhões, contra R$ 8,466 milhões no segundo trimestre do ano passado.
Ecorodovias
A Ecorodovias (ECOR3) viu seu lucro líquido cair 62,4% na comparação do segundo trimestre de 2014, que foi de R$ 52,3 milhões para R$ 19,7 milhões neste trimestre. A receita líquida foi de R$ 608,4 milhões e cresceu 6,1% ante os R$ 5732,5 milhões de 2014;
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O Ebitda foi de R$ 318,4 milhões, alta de 6,7% ante R$ 298,4 milhões. A margem Ebitda subiu 0,3p.p., de 52% para 52,3%.
Locamerica
A Locamerica (LCAM3) teve queda de 21,8% na comparação trimestral de seu lucro líquido, caindo de R$ 7 milhões em 2014 para R$ 5,5 milhões neste trimestre. No primeiro semestre, o lucro foi de R$ 11,8 milhões, queda de 1% contra R$ 12 milhões do período do ano passado.
O Ebitda recorrente foi de R$ 54,3 milhões, alta de 9% ante R$ 49,8 milhões. A margem Ebitda foi de 55,4% e teve crescimento de 0,8p.p.
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Totvs
A Totvs (TOTS3) concluiu acordo para comprar as ações da Bematech por aproximadamente R$ 550 milhões em dinheiro e ações. Os acionistas da Bematech receberão 0,0434 ação ordinária da Totvs para cada ação que tiverem, além de R$ 9,35 por ação. O montante representa R$ 467,4 milhões em dinheiro e R$ 82,5 milhões em ações da Totvs.
Essa avaliação representa prêmio de 56% em relação valor de mercado da Bematech de hoje, de cerca de R$ 351 milhões na bolsa. Segundo as empresas, a reorganização societária resultará em uma operação combinada com receita líquida de R$ 2,2 bilhões em 2014.
Em nota, o presidente da Totvs, Rodrigo Kede, disse que a estratégia adotada pela Bematech desde a sua fundação está alinhada com o “direcionamento estratégico” da companhia. “Somos hoje a maior e mais completa empresa de software do país e a Bematech ampliará enormemente nossa presença no segmento de varejo, unindo nossa tecnologia e inovação com o conhecimento único, portfólio integrado e grande capilaridade de distribuição da Bematech”, afirmou o executivo.
LPS
A Lopes Brasil (LPSB3) teve prejuízo líquido atribuível aos acionistas da constroladora após o IFRS de R$ 19 milhões e mostrou queda de 508% em relação ao lucro de 2014, que foi de R$ 9,1 milhões. A receita líquida foi de R$ 58,2 milhões, queda de 25% contra R$ 77,4 milhões no período do ano passado.
O Ebitda caiu 128%, de R$ 11,4 milhões para negativos R$ 3,2 milhões neste trimestre. A margem Ebitda ficou negativa em 5,6%, queda de 20,3p.p. ante 14,8%.
Forjas Taurus
A Forjas Taurus (FJTA4) reverteu o prejuízo de R$ 25,6 milhões do segundo trimestre de 2014 em lucro líquido consolidado de R$ 4,7 milhões. No semestre, o prejuízo chega a R$ 145,2 milhões ante R$ 30,2 milhões, uma alta de 381,5%. A receita líquida da companhia foi de R$ 175,5 milhões, alta de 32% em relação aos R$ 132,9 milhões do período do ano passado.
O Ebitda ajustado foi de R$ 20,3 milhões e teve alta de 44,9% contra R$ 14 milhões do ano passado. A margem Ebitda cresceu 1,1 ponto percentual, de 10,5% para 11,6%.
Wilson Sons
A Wilson Sons (WSON33) teve crescimento de 63% na comparação trimestral em seu lucro líquido de US$ 14,7 milhões para US$ 24 milhões. A receita líquida da companhia foi de US$ 130,2 milhões, queda de 14,4% de US$ 152,2 milhões.
O Ebitda foi de US$ 38,7 milhões, com um aumento de 37,8% em relação aos US$ 28,1 milhões do segundo trimestre de 2014.
(com Reuters)
