Chrysler afirma que prazo para acordo com a Fiat é “mais do que suficiente”

Presidente da companhia diz ainda que os resultados do primeiro trimestre do ano foram "relativamente mais positivos"

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Em evento de abertura do Salão do Automóvel em Nova York, Jim Press, presidente da Chrysler, classificou como “mais do que suficiente” o prazo de 30 dias concedido pelo governo norte-americano para que o acordo com a Fiat seja firmado.

“Preferimos ter um calendário mais curto para chegar até este período, tirar todas essas questões de nossas mentes, e voltar às nossas atividades normais”, declarou o executivo à imprensa.

Surpreendendo os repórteres, Press chegou no evento dirigindo um Fiat 500 – modelo projetado pela montadora italiana para produção nos EUA, caso esta consiga evitar a moratória. “Vocês não acham que esse seria um ótimo carro para se deslocar em Nova York?” disse aos jornalistas.

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US$ 6 bilhões adicionais também são suficientes

A companhia já recebeu US$ 4 bilhões em aportes do governo e almeja mais uma injeção de US$ 6 bilhões. Todavia, o novo empréstimo está condicionado ao acordo com a montadora italiana.”Nós percebemos que temos uma responsabilidade com o público norte-americano”, complementou.

A notícia de que os US$ 6 bilhões adicionais não seriam suficientes veiculada no jornal Free Press de Detroit foi desmentida com veemência pelo executivo. Para o presidente da Chrysler, os resultados do primeiro trimestre do ano foram “relativamente mais positivos”, o que dá margem para certo otimismo.

Embora “não se possa rejeitar nada”, moratória permanece a opção menos desejável ao ver do executivo. Quanto ao acordo com a Fiat, afirmou que as conversas entre as duas companhias têm sido positivas e que ambas esperam “atingir todos os objetivos”.