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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abre em baixa nesta sexta-feira (30) seguindo a tendência dos últimos pregões. O mercado aguarda a divulgação do PIB dos Estados Unidos e repercute a decisão da Rússia de reduzir sua taxa de juros depois de um forte aumento na última reunião do seu banco central. Também fica no radar o rebaixamento do rating da Petrobras pela Moody’s. Às 9h05 (horário de Brasília), o contrato futuro do índice para fevereiro caía 0,84%, a 47.500 pontos.
Ontem, as ações da Petrobras voltaram a cair depois da divulgação do balanço da estatal sem as baixas contábeis por conta dos desvios de dinheiro descobertos na Operação Lava Jato e da teleconferência subsequente. Além da Moody’s, a Fitch disse durante o último pregão que petroleira amplia as incertezas com o balanço. Hoje pela manhã, o novo rating da companhia foi rebaixado pela Moody’s para baa3. Os ADRs (American Depositary Receipts) da estatal negociados no pré-market da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) caíam 0,47%, a US$ 6,37.
Cenário externo
As bolsas asiáticas oscilaram entre leves ganhos e perdas nesta sexta-feira, conforme uma alta provocada por resultados corporativos em Wall Street ajudou a conter persistentes preocupações com o crescimento global e as perdas em ações chinesas. O mercado aguarda ainda pelo PIB dos EUA do quarto trimestre que, segundo expectativa de analistas, deve registrar alta de 3,2%.
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Enquanto isso, a China,divulgou dados da receita fiscal, que alcançou 14,035 trilhões de yuans (US$ 2,2 trilhões) em 2014, um crescimento de 8,6% em relação a 2013, informou o governo chinês. Esta é a menor alta da arrecadação do país desde 1991.
Logo pela manhã, a taxa de juros básica da Rússia foi novamente alterada. De modo surpreendente, o banco central do país euroasiático reduziu a taxa de 17% para 15%, depois de uma elevação forte de 10,5% para 17% na última reunião.
Na Europa, a taxa de desemprego recuou para 11,4%, atingindo seu valor mínimo desde agosto de 2012.
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O Ibovespa Futuro é um bom termômetro de como será o pregão, mas nem sempre prevê adequadamente movimentos na Bolsa a partir do sino de abertura.