Dólar cai 11,17% em 2025, maior queda desde 2016, e encerra ano cotado a R$ 5,48

Na sessão, queda foi de 1,58%

Paulo Barros Agências de notícias

Nota de dólar 01/06/2017. REUTERS/Thomas White/Illustration
Nota de dólar 01/06/2017. REUTERS/Thomas White/Illustration

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O dólar encerrou a terça-feira, última sessão do ano, em queda firme ante o real, em uma sessão marcada por ajustes técnicos da moeda em meio à formação da Ptax de fim de mês e à baixa volatilidade às vésperas do feriado de Ano Novo.

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Qual a cotação do dólar hoje?

A moeda norte-americana à vista fechou o dia em queda de 1,58%, aos R$5,4890. No ano, a moeda norte-americana acumulou perda de 11,17%.

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Na B3, às 17h20, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,26%, a R$5,5030 na venda.

Dólar comercial

O que acontece com o dólar hoje?

O movimento ocorre em mais um dia de baixa liquidez nos mercados, em ajuste após alta de 0,58% na véspera, quando chegou aos R$ 5,5770.

A última sessão antes do feriado de Ano Novo é marcada pela baixa liquidez, típica dessa época, assim como pela maior volatilidade, por conta, nesta terça-feira, da formação da Ptax.

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Calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista, a Ptax serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros tentam direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa).

Enquanto isso, a agenda econômica segue movimentada. Logo na abertura das negociações, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,2% nos três meses até novembro, menor nível da taxa histórica iniciada em 2012. Economistas esperavam que a taxa ficaria em 5,4%, segundo a mediana das previsões em pesquisa da Reuters.

Mais tarde, às 14h, os agentes irão acompanhar os dados do Caged (emprego formal).

No exterior, o dólar exibe desempenho misto ante as principais divisas, recuando ante pares do real como o peso mexicano e o peso chileno. Já o DXY, índice que mede a força do dólar contra uma cesta de moedas fortes mantém os ganhos da véspera e opera em leve alta de 0,08%.

(com Reuters)

Paulo Barros

Jornalista, editor de Hard News no InfoMoney. Escreve principalmente sobre economia e investimentos, além de internacional (correspondente baseado em Lisboa)