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As bolsas de Nova York encerraram a sessão em queda nesta segunda-feira, 29, com perdas de mineradoras e do setor bancário enquanto as ações ligadas à energia subiram, acompanhando a alta do petróleo. Em sessão de liquidez reduzida pelas festas de fim de ano, o mercado aguarda a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), prevista para amanhã.
O Dow Jones caiu 0,51%, aos 48.461,93 pontos, e o S&P 500 recuou em 0,35%, aos 6.905,74 pontos. Já o Nasdaq caiu 0,50%, aos 23.474,35 pontos.
Na ponta negativa, as empresas mineradoras recuaram, em movimento que espelha a forte queda dos metais preciosos hoje. Dentre as principais perdedoras estão a Newmont Corp., que caiu 5,64%, a Anglogold, que derreteu 6,92%, e a Freeport-McMoran, que teve queda de 2,94%.
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Em contrapartida, o subíndice de energia registrou uma das maiores altas do dia, em 0,95%, com empresas como Exxon Mobil (+1,19%) e Devon Energy (+1,43%). A movimentação foi impulsionada pelos ganhos do petróleo em meio a incertezas no acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia. Ações ligadas ao setor de defesa também avançaram, como a Lockheed Martin (+1,21%), também monitorando a situação dos conflitos globais.
Já a área de tecnologia foi influenciada pelo noticiário corporativo. O SoftBank Group firmou um acordo de cerca de US$ 4 bilhões para comprar a DigitalBridge. Com isso, ações da empresa saltaram 9,63%, enquanto as American Depositary Receipt (ADRs) do grupo japonês também subiram, em 1,06%. Outros papéis do setor registraram desempenho misto. Enquanto a Nvidia (-1,21%), Oracle (-1,32%), Tesla (-3,27%) e Palantir (-2,40%) recuaram, a Micron (+3,40%), Intel (+1,33%) e AMD (+0,29%) avançaram.
Já o setor bancário recuou em bloco, com o Goldman Sachs (-1 64%), Citibank (-1,90%) e Bank of America (-1,46%) dentre as maiores perdas.
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No cenário macro, os investidores esperam a ata da última reunião do ano do Fed, que será divulgada amanhã. O documento pode ajudar a recalibrar as expectativas por corte ou manutenção dos juros em janeiro – atualmente, segundo o CME Group, as apostas em manter a taxa inalterada é maioria, com mais de 80%.