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SÃO PAULO, 12 Dez (Reuters) – As taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) voltaram a registrar perdas firmes nesta manhã de sexta-feira após a divulgação de novos dados do setor de serviços, ainda que no exterior os rendimentos dos Treasuries estejam em alta, com investidores ainda avaliando a decisão mais recente do Federal Reserve.
Às 10h36, a taxa do DI para janeiro de 2028 estava em 13%, em baixa de 12 pontos-base ante o ajuste de 13,165% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2035 marcava 13,445%, com baixa de 10 pontos-base ante o ajuste de 13,549%. O rendimento do Treasury de dez anos — referência global para decisões de investimento — subia 4 pontos-base, a 4,182%.
Na quarta-feira, o Federal Reserve reduziu a taxa norte-americana de referência em 25 pontos-base, para a faixa de 3,50% a 3,75%, mas passou indicações de que pode interromper o processo de cortes no fim de janeiro. Nesta manhã, o mercado precificava 77,9% de probabilidade de manutenção da taxa no próximo mês, contra 22,1% de chance de corte de 25 pontos-base, conforme a Ferramenta CME FedWatch.
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No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a Selic em 15% na quarta-feira, sem indicar claramente se começará a cortar a taxa básica em janeiro ou em março. Com isso, os agentes seguem divididos sobre o curto prazo da política monetária brasileira.
Nesta manhã, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram desaceleração do setor de serviços brasileiro, ainda que ele se mantenha resiliente. O volume dos serviços cresceram 0,3% em outubro ante setembro, desacelerando em relação à alta anterior de 0,7%. Apesar disso, o resultado ficou ligeiramente acima da expectativa em pesquisa da Reuters, de elevação de 0,2% em outubro.

