Investir em fundos imobiliários (FIIs) é considerado uma das formas mais acessíveis e inteligentes de gerar renda passiva no Brasil. Diferente de comprar um imóvel físico, o investidor pode se tornar sócio de empreendimentos – como shoppings, galpões logísticos e lajes corporativas – e receber dividendos mensais de acordo com os resultados desses ativos.
Exemplos de FIIs com bons dividendos
Segundo dados da B3 e da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), alguns dos melhores fundos imobiliários se destacam pela constância no pagamento de dividendos e pela boa gestão. Entre eles estão:
- KNRI11 (Kinea Renda Imobiliária): fundo híbrido com portfólio diversificado entre lajes corporativas e galpões logísticos, conhecido por sua regularidade nos pagamentos.
- HGLG11 (CSHG Logística): foco em galpões industriais e centros de distribuição, beneficiado pela expansão do e-commerce.
- MXRF11 (Maxi Renda): um dos maiores fundos de papel da B3, com carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) que oferecem rendimento atrelado a juros e inflação.
Esses exemplos ajudam a entender como funciona a dinâmica dos dividendos dos fundos imobiliários e mostram que é possível combinar tipos diferentes de FIIs para equilibrar risco e retorno.
O que considerar ao investir pensando em dividendos?
Antes de investir em fundos imobiliários, é essencial avaliar fatores que vão além da rentabilidade imediata. Segundo orientações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Anbima, o investidor deve observar:
- Histórico de dividendos: priorize fundos com pagamentos consistentes ao longo dos meses.
- Qualidade da gestão: FIIs com gestores experientes tendem a apresentar resultados mais previsíveis.
- Diversificação: combine, por exemplo, fundos de “tijolo” (imóveis físicos) e “papel” (recebíveis) para reduzir riscos.
- Liquidez: verifique o volume de negociações na B3, o que facilita a compra e venda de cotas.
- Vacância e perfil dos contratos: entenda a saúde financeira dos locatários e os prazos de vencimento dos contratos.
Esses pontos ajudam a identificar os fundos imobiliários mais adequados para quem busca estabilidade e renda recorrente.
Qual a melhor estratégia para investir pensando em dividendos?
A busca por renda mensal com fundos imobiliários passa por planejamento e disciplina. Reinvestir os proventos recebidos, por exemplo, é uma das práticas mais eficazes para potencializar o efeito dos juros compostos.
Além disso, manter a carteira diversificada entre os diferentes segmentos — corporativo, logístico, varejista e de recebíveis — ajuda a reduzir o impacto das oscilações econômicas.
O investidor também deve adotar uma visão de longo prazo. Afinal de contas, o mercado imobiliário tem ciclos, e a paciência é fundamental para colher resultados consistentes.
Com uma boa estratégia, os FIIs podem se tornar uma fonte sólida de renda passiva ao longo dos anos.
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