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Sidney OIiveira, dono e fundador da rede de farmácias brasileira Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira (12) em São Paulo, em uma operação do Ministério Público do Estado contra um suposto esquema de corrupção que envolveria auditores da Secretaria da Fazenda de SP. As informações são da TV Globo.
Segundo o MP-SP, o esquema investigado, formado por um grupo de auditores fiscais, beneficiou empresas de varejo em troca de propinas que ultrapassaram R$ 1 bilhão.
As autoridades cumprem três mandados de prisão temporária, incluindo contra o diretor estatutário do grupo Fast Shop, Mario Otávio Gomes, e o auditor fiscal identificado como Artur Gomes da Silva Neto, servidor de alto escalão da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, “apontado como o principal operador do esquema, e os de dois empresários, sócios de empresas beneficiadas com decisões fiscais irregulares”.
Contatada pela reportagem, a FastShop afirmou que “ainda não teve acesso ao conteúdo da investigação, e está colaborando com o fornecimento de informações às autoridades competentes”. A Ultrafarma ainda não havia respondido até a última atualização.
O MP disse que a investigação apontou que o fiscal manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários às empresas. “Em contrapartida, recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe. Constatou-se também que o fiscal já recebeu, até este momento, mais de R$1 bilhão em propina”, afirmou o MP.
O MP não citou no comunicado os nomes dos alvos dos mandados de prisão, mas a assessoria do órgão confirmou que Oliveira, da Ultrafarma, é um dos investigados.
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(com Reuters)