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A produção econômica do Brasil teve um crescimento maior em 2023 do que o divulgado anteriormente, a uma taxa de 3,2%, mostraram dados revisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3).
Anteriormente, o IBGE havia divulgado uma expansão de 2,9% do Produto Interno Bruto no ano passado.
De acordo com o IBGE, na divulgação dos números do terceiro trimestre é rotina realizar uma revisão mais abrangente que incorpore os novos pesos das Contas Nacionais Anuais de dois anos antes.
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Porém, em virtude do projeto de mudança do ano base do Sistema de Contas de 2010 para 2021, houve um trabalho adicional, levando à definição de um período de transição em que a divulgação da série anual é suspensa temporariamente. Sendo assim, os resultados apresentados trazem revisões referentes a 2023 e 2024, por conta das modificações nos dados primários, explicou o IBGE.
“Sempre fazemos essa atualização de 10 em 10 anos. A revisão de 2023 tem muito a ver com a reformulação da PMS (pesquisa mensal de serviços). Houve mudanças nos serviços profissionais e isso deu uma revisão maior do que se costuma ter”, explicou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, referindo-se à atividade com forte peso na economia.
Sob a ótica da produção, houve revisões em serviços (de 2,4% para 2,8%), na indústria (de 1,6% para 1,7%) e na agropecuária (de 15,1% para 16,3%), apontou o IBGE.
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“Na Agropecuária, a diferença entre o resultado revisto e o original pode ser explicada, em grande parte, pela incorporação de novas fontes estruturais anuais do IBGE que não estavam disponíveis na compilação anterior, como a produção agrícola municipal, a produção da pecuária municipal e a produção da extração vegetal e da silvicultura”, disse Palis.
“Essas pesquisas foram incorporadas em substituição aos dados de pesquisas conjunturais”, completou
