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Dois dias depois do atentado contra o ex-presidente Donald Trump durante um comício no estado americano da Pensilvânia, o FBI disse que conseguiu acessar os dados do telefone celular do suspeito de tentar assassinar o candidato do partido republicano, enquanto investigadores tentam descobrir os motivos por trás dos tiros que atingiram Trump de raspão, mataram uma pessoa e deixaram outras duas gravemente feridas.
Autoridades federais identificaram o atirador como um jovem de 20 anos da cidade de Bethel Park, também na Pensilvânia. Oficiais do FBI disseram acreditar que ele agiu sozinho, mas alertaram que não podem descartar a possibilidade de que ele tenha tido a ajuda de outras pessoas até que a investigação acabe.
O presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou uma análise independente das medidas de segurança adotadas antes e depois do ataque. Neste domingo (14), em um pronunciamento no Salão Oval, Biden disse que “não podemos permitir que essa violência seja normalizada”.
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Secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas disse que “ajustes foram feitos”, não apenas na equipe que protege Trump, mas também o presidente Joe Biden, a vice-presidente Kamala Harris e até o candidato independente Robert F. Kennedy Jr., que também será protegido pelo Serviço Secreto a partir de agora.
Membros do partido Republicano no Congresso dos Estados Unidos aumentaram a pressão sobre o Serviço Secreto, acusado de não conseguir garantir a segurança da área do comício. Parlamentares do partido convocaram a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, a prestar depoimento no Congresso na semana que vem sobre a tentativa de assassinato de Trump.
Enquanto isso, começou nesta segunda-feira em Milwaukee, no estado do Wisconsin, a Convenção Nacional Republicana, que oficializou Donald Trump como o candidato do partido às eleições presidenciais deste ano. O Serviço Secreto disse que a agência alterou o plano de segurança de Trump “para garantir sua proteção contínua durante a convenção e o restante da campanha”.
Em entrevista, Trump disse que descartou um “discurso brutal” que planejava fazer na quinta-feira (18), data do encerramento da convenção, estava elaborando um discurso mais unificador, após o atentado do último sábado.