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O Syngenta Group, gigante de defensivos agrícolas e sementes controlado por capital chinês, encerrou o primeiro trimestre com vendas globais de US$ 7,4 bilhões, 20% menos que em igual período de 2023. Na comparação, o lucro da empresa antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 34%, para US$ 1,2 bilhão.
Segundo a multinacional, que tem forte presença no Brasil, em boa medida a piora dos resultados refletiu uma redução das compras de defensivos em diversos países por parte de distribuidoras e redes varejistas, que continuaram reduzindo seus estoques. E os preços dos produtos vendidos, que vivem tendência de acomodação, foram mais baixos que entre janeiro e março do ano passado.
Assim, a queda das vendas foi puxada pela divisão Syngenta Crop Protection. Nessa frente, a receita alcançou US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre, em baixa de 24%. Na divisão Syngenta Group China, a retração foi de 18%, para US$ 2,7 bilhões, enquanto as vendas da Adama recuaram 16%, para US$ 1,1 bilhão. Na divisão Syngenta Seeds, a redução foi de 8%, para US$ 1,4 bilhão.