Seguro de viagem… ter ou não ter ?

Acordo com um forte dor.  Com a parte esquerda da boca totalmente inchada, a certeza é implacável e dolorida: é dente! Estou nos Estados Unidos a trabalho. Desmarco vários compromissos e, desesperado, ligo para a assistência do meu cartão de crédito. Alô? Me disseram que tenho direito a um assistência de viagem internacional que inclui atendimento médico. Estou morrendo de dor de dente. O que devo fazer? Duas horas, várias injeções, radiografias e comprimidos depois, o alívio.

Antes do atendimento médico em Washigton, EUA… problemas inesperados que podem arruinar sua viagem | Crédito: Paulo Panayotis

Reembolso tardio…
Até então nunca tinha precisado usar serviços médicos no exterior. Nunca senti nada… até o tal do dente! Paguei cerca de US$ 500 pelo atendimento. Por ser EUA, de graça! De volta ao Brasil, fiz todo o procedimento para o reembolso. Reuni papéis, recibos, radiografias, fotos do medicamentos e até do atendimento. Recebi um protocolo e, semanas depois, liguei novamente para o cartão de crédito e a informação dada foi que minha solicitação estava em processamento e receberia o reembolso em breve. Muitas ligações e só fui reembolsado mais de seis meses depois. Fiquei pensando: era um simples dente e desembolsei o equivalente, hoje, a R$ 2.300,00.

Sem seguro? Nunca mais!
Mas e se tivesse fraturado uma perna? Um nariz? O custo médio para um atendimento deste tipo nos EUA, segundo dados das seguradoras (2015), é de aproximadamente US$ 82.000 e U$ 21.383, respectivamente. Nunca mais viajei para o exterior sem seguro viagem.  Um dos principais benefícios para quem adquire seguro viagem é a cobertura em atendimentos eventuais do turista no exterior, afirma Roberto Roman, da Travel ACE, seguradora líder deste segmento no Brasil. Ele alerta que sem assistência de viagem integral, os viajantes  podem ter que desembolsar verdadeiras fortunas com auxílios médicos emergenciais.

Paulo Panayotis e Roberto Roman, da Travel Ace | Crédito: Paulo Panayotis

Custo x tranquilidade
Em média, um seguro de viagem custa, por um período de cinco dias, cerca de US$ 44,00.  Não é a toa, no entanto, que a empresa se tornou uma das mais reconhecidas e confiáveis no mercado brasileiro. Entre outros benefícios, ela disponibiliza comodidades como o Pet Assistance, orientação em caso de perdas de documentos e cartões, reposição de passaporte, assistência jurídica e financeira, extravio de bagagem, translado de corpo e médico, compra protegida. Isso tudo com atendimento telefônico em português de qualquer lugar do mundo.

Centro de Xangai, China… perdido sim, inseguro jamais! | Crédito: Paulo Panayotis

Ter ou não ter?
Nunca havia pensado nisto até aquela fatídica dor de dente. Você já teve dor de dente? Se já, sabe que faria qualquer coisa, repito, qualquer coisa para acabar com ela o mais rápido possível. Imagina em casos mais graves. Viajar faz parte da minha vida e da de muita gente. E viajar “seguro”não tem preço.

Já imaginou quebrar uma perna em Xangai, na China? | Crédito: Paulo Panayotis

Viajar é esquecer de tudo… ou quase tudo
“Seguro tem que apresentar eficiência, qualidade e rapidez para atender às necessidades específicas de cada cliente, além de auxiliar durante todo o percurso”, reforça Roberto Roman. Em tudo, o Brasil ainda é um país jovem, inexperiente, corajoso. Isto justifica porque somente uma pequena parte dos turistas brasileiros viaja com seguro. Trata-se de uma questão cultural e econômica.

Cultura do‘grátis’
Cultural porque não temos o costume de nos“precavermos”de eventuais problemas de saúde nas viagens. Até porque o Brasil é um dos poucos países em todo o mundo que oferece sistema de saúde público e gratuito. Se a qualidade deste serviço é boa ou não, é outra questão. Mas o fato é que se você estiver viajando pelo país e tiver algum problema grave de saúde, um acidente de carro, enfim, vai direto para um hospital público. E gratuito! Na maioria das vezes o pronto atendimento salvará sua vida.

Taj Mahal, India… imaginou machucar o pé não conseguir ver uma das maravilhas do mundo tão perto dela? | Crédito: Paulo Panayotis

Ou cash ou cash!
Já no exterior é beeeem diferente. Se não tiver dinheiro, cartão de crédito com um limite enorme ou seguro de viagem, “ferrou”… O segundo motivo pelo qual o brasileiro não costumava comprar seguro viagem era o custo. Sempre muito caro e restrito. Isto mudou e continua mudando. Com cada vez mais gente viajando e comprando seguros viagem, o custo diminuiu bem nos últimos anos. E afinal de contas, viajar deve ser sempre motivo de alegria, conhecimento, felicidade e nunca de preocupação!

Investindo
E se fizer as contas direitinho vai perceber que vale muito mais a pena investir alguns dólares antes de viajar do que correr o risco de “falir”com uma conta hospitalar astronômica em qualquer parte do mundo. E lembre-se: seguro, seja lá de que tipo for, a gente faz e torce para nunca precisar usar… Mas e se precisar? Detalhe: pesquise bastante e escolha uma empresa séria antes de investor seu dinheiro e viaje seguro.

O jornalista Paulo Panayotis viajou para a Índia e China com seguro de viagem Travel Ace, mas felizmente nunca precisou usar…