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Apesar das quedas registradas neste ano, as ações das principais empresas de papel e celulose da Bolsa operam com tendência de alta, no curto e no médio prazos, de acordo com a análise técnica.
As ações da Klabin (KLBN11) nesta terça-feira (23) sobem 1,07%, cotadas a R$ 21,72, por volta das 15h30, enquanto as da Suzano (SUZB3) avançam 0,27%, a R$ 51,81.
No acumulado de 2024, porém, as ações recuam: KLBN11 perde 2,1% e SUZB3 cai 6,8%. Em 12 meses, contudo, os papéis das empresas avançam, com Klabin ganhando 18,9% e Suzano crescem 12,1%.
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Batalha técnica de ações: KLBN11 versus SUZB3
Para o analista técnico Rodrigo Paz, ambas ações operam com tendência de alta no curto e no médio prazos, com o índice de força relativa (IFR) em patamar neutro.
Conforme Paz, as ações de Klabin contam com suportes em R$ 20,82 (1), R$ 19,25 (2) e R$ 17,32 (3); e resistências em R$ 22,75 (1), R$ 23,43 (2) e R$ 27,00 (3).
Enquanto Suzano têm suportes em R$ 49,40 (1), R$ 46,50 (2) e R$ 42,40 (3); e resistências em R$ 52,50 (1), R$ 57,60 (2) e R$ 60,40 (3).
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Análise técnica: Klabin
Em relação à Klabin, Paz aponta, olhando o curto prazo, que o ativo negocia dentro de canal de baixa e atualmente negocia abaixo das médias curtas (MME9 e MMA21), porém se mantém acima da média de 200 períodos.
“Caso rompa a média de 200, ainda terá algumas barreiras nos R$ 20,82/ R$ 20,30, regiões de suporte onde pode haver entrada de certa força compradora. Porém, caso rompa, pode dar maior fôlego para buscar faixa de suporte nos R$ 19,25, com alvo mais longo nos R$ 17,32”, destaca ele.
Para retomar altas, segundo Paz, o ativo precisa superar a linha de tendência de baixa (LTB) e romper a faixa de R$ 22,75, para então almejar faixas mais altas.
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Os alvos, em caso de alta, serão na faixa de resistência nos R$ 23,43 e R$ 24,00. Caso rompa este último, tende a buscar faixa de topo histórico nos R$ 27,00.
Klabin: médio prazo
Olhando para o médio prazo, a partir do gráfico semanal, aponta ele, é possível notar movimento mais lateralizado, com médias bem próximas.
Conforme ele, o papel negocia, atualmente, abaixo das médias (MME9 e MMA21). Logo, vale atenção para movimentos baixistas.
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“A próxima faixa de suporte relevante é na média de 200 períodos nos R$ 20,66, que, se rompida, tende a dar maior fôlego nas vendas, a fim de buscar faixa de suporte nos R$ 17,32/ R$ 16,90, com alvo no suporte dos R$ 16,20”, diz.
“Mas como negocia próximo às médias, pode buscar superá-las. E, caso o ativo retome acima das médias, tende a buscar o primeiro alvo na resistência, em R$ 24,00, enquanto o alvo mais longo é na região de topo histórico, nos R$ 27,27.”
Confuso sobre o que é suporte e o que é resistência? Confira nosso guia sobre análise técnica
Análise técnica: Suzano
Indo para Suzano, Paz destaca, olhando para o gráfico de curto prazo, que é possível perceber o ativo negociando de forma lateralizada, mas abaixo das médias curtas.
“As próximas regiões de suporte são muito importantes, sustentadas por resistências nos R$ 49,40, e médias nos R$ 49,00 e R$ 48,30. Mas vale muita atenção, pois caso rompa tais regiões tende a acentuar movimento de baixa, a fim de buscar a faixa de R$ 46,50, e alvo mais longo nos R$ 42,40.”
Para retomar movimento de alta, acrescenta, o ativo tem que superar médias curtas nos R$ 52,50 e R$ 53,90, para então buscar as resistência nos R$ 57,60/ R$ 60,40. Caso rompa esta última, tende a intensificar movimento comprador, para buscar faixa de R$ 65,00/ R$ 68,00.
Suzano: médio prazo
Em relação ao médio prazo de Suzano, o analista reforça que é possível notar que SUZB3 opera em tendência de alta, acima da linha de tendência onde atualmente tem segurado acima.
“Vale notar que o ativo vem formando pivô de baixa, que será confirmado se romper para baixo, a faixa de R$ 49,30. Caso confirme tal movimento, os alvos serão nos suportes de R$ 46,50/ R$ 42,45, com alvo mais longo na região de R$ 39,00/ R$ 36,40.”
Para retomar o movimento altista, reforça, SUZB3 tem que se segurar acima da LTA, para então mirar o último topo nos R$ 57,90. A partir disso, alvos estão na faixa de R$ 60,40 e na resistência dos R$ 68,50.
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