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Em sua primeira passagem pela Bahia como presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates garantiu que a companhia ficará no Estado e ainda vai reforçar os investimentos locais. Prates esteve no domingo, 12, com trabalhadores da companhia na sede do Clube dos Empregados da Petrobras (Cepe) em Salvador, em encontro que ainda reuniu representantes dos aposentados da empresa no Estado.
Nesta segunda-feira, 13, Prates segue com agenda em Salvador com encontro com deputados na Assembleia Legislativa da Bahia e com o governador do Estado, Jerônimo Rodrigues.
“Em sua fala com os trabalhadores no Cepe, o presidente (Prates) garantiu que a companhia voltará a utilizar o complexo mobiliário do Torre Pituba como estação de trabalho da capital baiana. Prates reforçou ainda que a Petrobras fará investimentos no Estado, incluindo o Polo Bahia Terra”, disse a estatal em nota, sem deixar claro como seriam esses investimentos.
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O Polo estava sendo negociado com um consórcio formado pela PetroReconcavo e a Eneva, mas ainda não havia sido assinada a venda.
“Recebi as demandas dos nossos companheiros do Polo da Bahia, onde o Brasil teve suas primeiras explorações com o nascimento da indústria petrolífera, em 1941, a partir do poço de Candeias, e firmamos nosso compromisso em defender e fortalecer a companhia, com o objetivo de pensar as mudanças necessárias do nosso Plano Estratégico para promover o retorno de novos investimentos, também em outros Estados e em novas matrizes e operações. Vamos seguir em diálogo direto com todos e todas para construir uma Petrobras forte para o futuro do povo brasileiro”, afirmou Prates.
Ele recebeu ainda uma carta com solicitações e sugestões das entidades sindicais e de classe. Os petroleiros pedem que a Petrobras utilize os campos terrestres baianos para captura de carbono, e que sejam feitos investimentos na Petrobras Biocombustíveis (PBio), de olho na transição energética.
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Também foi pedida uma investigação rigorosa sobre a venda da Refinaria de Mataripe para o fundo árabe Mubadala, que de acordo com a FUP e outras entidades, foi vendida abaixo do seu preço de mercado.