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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), anunciou, nesta quarta-feira (11), os cinco primeiros nomes de seu secretariado na pasta (veja a lista completa e os currículos ao final da matéria). A equipe de secretários até o momento é formada por três homens e duas mulheres, em um esforço da ministra em trazer equidade de gênero à pasta.
Em sua fala, Tebet afirmou que as escolhas foram feitas com base em competência individual, trajetória profissional e equidade de gênero e disse que a prioridade da pasta será “gastar bem o pouco que se tem”, destacando, mais uma vez, que todos os brasileiros estarão “dentro do orçamento”.
“Nossa prioridade é gastar bem o pouco que se tem. Eficiência, eficácia, isso requer planejamento, avaliações periódicas e, ao lado da Fazenda, precisamos ser rigorosos na análise técnica do orçamento e de como gastar dentro das prioridades”, afirmou.
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A titular da pasta disse que seu objetivo foi formar uma equipe diversa, com linhas de pensamento diferentes, e atuando em harmonia com outros ministérios da área econômica. “São vozes distintas, inclusive no timbre (sopranos e tenores), que vão estar nos ajudando nesse processo. Lembrando que, nesse coral, temos uma partitura única”, disse.
“Procurei também, nessa diversidade, trazer linhas de pensamento econômico diferentes. Os diferentes que vão fazer com que a gente possa chegar a um denominador comum e não errar. São escolas com pensamentos diferentes, temos a UnB [Universidade de Brasília], a PUC-RJ [Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro], temos o Insper, a Unicamp [Universidade de Campinas], fora toda a experiência internacional”, afirmou a ministra.
Uma das primeiras missões de Simone Tebet na pasta é a elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027, que estabelece as prioridades de gastos nos próximos quatro anos. Segundo ela, existe a necessidade de implementar uma política de acompanhamento de gastos e de políticas públicas executadas pelos demais ministérios.
“Aqui é um corpo técnico, portanto, as decisões primeiro são técnicas. Depois uma análise política junto com a Casa Civil, com os demais ministérios, nós vamos estar sempre discutindo as relevâncias e as prioridades das políticas públicas para levar à decisão final do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva”, explicou.
No discurso, Tebet também fez agradecimentos a Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, e Esther Duek, ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, e disse que o Planejamento será, ao lado das duas pastas, o “coração” do novo governo.
A ministra comentou, ainda, que está conversando com mulheres e homens negros e pardos para comporem a equipe e disse que haverá pelo menos mais duas oportunidades para anunciar novos integrantes da pasta.
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Veja a lista dos anunciados:
Gustavo Guimarães foi escolhido secretário-executivo, posição normalmente chamada de “vice-ministro”. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade de Juiz de Fora (MG) e mestre em Economia pela Universidade Federal Fluminense, ele foi servidor do Banco Central e do Banco do Brasil. Também atuou como como secretário parlamentar do Senado Federal e ocupou a Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap) no Ministério da Economia.
Leany Lemos será a nova secretária do Planejamento. Servidora de carreira do Senado Federal desde 1993, ela é mestre em Ciência Política e doutora em Estudos Comparados sobre as Américas pela Universidade de Brasília (UnB). Foi secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão do Distrito Federal de 2015 a 2018. Ocupou o mesmo cargo no governo do Rio Grande do Sul de 2019 a 2020.
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Paulo Bijos ocupará a Secretaria de Orçamento Federal, órgão responsável por coordenar e supervisionar a elaboração do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) e do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), além de acompanhar a execução do orçamento a cada exercício. Antes de assumir o posto, ele atuava como consultor de Orçamento da Câmara dos Deputados e é autor de uma das propostas na mesa para uma nova âncora fiscal, em substituição ao teto de gastos – regra que limita a evolução de despesas públicas em um exercício à dinâmica da inflação no ano anterior.
Renata Amaral ficará com a Secretaria de Financiamento Externo e Integração Nacional. Ela é doutora em direito comércio internacional pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pela Universidade de Maastricht (Holanda).
Sérgio Firpo será o novo secretário de Monitoramento e Avaliação para o Aperfeiçoamento de Políticas Públicas. Ele é economista e professor do Insper, mestre pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.