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Ibovespa Futuro tem leve baixa à espera da votação em segundo turno da PEC da Transição

Bolsas da Europa e futuros dos EUA sobem, mas Ásia fechou sem direção definida, com atenção à China com aumento das infecções por covid.

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta quarta-feira (21), apagando partes dos fortes ganhos da véspera, com investidores monitorando a política doméstica.

A Câmara dos Deputados aprovou ontem, em primeiro turno, uma versão desidratada da PEC da Transição, com a manutenção do aumento do teto de gastos em R$ 145 bilhões, além de R$ 23 bilhões em receitas extraordinárias.

O mercado aguarda a votação do segundo turno, agendada para às 10 horas da manhã desta quarta-feira. Como houve modificações na versão original do texto, dentre as quais a redução do prazo de vigência da elevação do teto de gastos de dois para um ano, e a inclusão das emendas de relator como emendas individuais e despesas discricionárias, será necessária nova aprovação pelo Senado, o que deve acontecer ainda hoje.

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Os destaques do mercado ao vivo nesta quarta-feira

Às 9h22 (horário de Brasília), o contrato do Ibovespa para fevereiro tinha baixa de 0,25%, aos 109.045 pontos.

Nos EUA, os índices futuros dos EUA operam em alta, com melhora do sentimento dos investidores, impulsionado pelos dados da Nike e da FedEx.

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As ações da Nike dispararam 12% depois que a fabricante de roupas superou as expectativas de Wall Street para lucros e receitas no trimestre. Enquanto isso, a FedEx subiu 3% após superar as estimativas para o lucro por ação. A gigante de entregas, no entanto, reportou receita abaixo das expectativas.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro avançava 0,78%, S&P Futuro subia 0,55% e Nasdaq Futuro tinha alta de 0,37%.

Dólar

No câmbio, o dólar comercial operava com baixa de 0,13%, cotado a R$ 5,199 na compra e R$ 5,200 na venda. Já o dólar futuro para janeiro tinha alta de 0,10%, a R$ 5,213.

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No mercado de juros, os contratos futuros operam em baixa, dando continuidade ao recuo da véspera, com a percepção da diminuição do risco fiscal após desidratação da PEC da Transição. O DIF24 (janeiro para 2024) opera em baixa 0,02 pp, a 13,76%; DIF25, -0,13 pp, a 13,24%; DIF27, -0,01 pp, a 13,10%; e DIF29, -0,08 pp, a 13,09%.

Exterior

Os mercados europeus operam em alta, revertendo a tendência negativa registrada na sessão passada, com melhora do sentimento do investidor.

As bolsas da região recuaram na véspera, com os investidores pegos de surpresa depois que o Banco do Japão ampliou seu limite para os rendimentos dos títulos do governo japonês de 10 anos.

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Os preços do petróleo sobem com uma queda maior do que o esperado nos estoques de petróleo dos EUA compensando as preocupações com a elevação no número de casos de Covid-19 na China.

Os comentários do ministro da energia saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, também ajudaram na alta do petróleo. Ele disse em entrevista à agência de notícias estatal saudita que os membros da OPEP + deixam a política fora do processo de tomada de decisões e fora de suas avaliações e previsões.

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam sem direção definida depois da alta das bolsas de Nova York na véspera, com os títulos globais subindo depois que o Banco Central do Japão ampliou seu limite para os rendimentos dos títulos do governo de 10 anos.

O índice Nikkei 225, do Japão, caiu 0,68%, para 26.387 pontos, recuando pelo segundo dia consecutivo.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,22%, com a notícia de que o presidente-executivo, John Lee, deve viajar a Pequim como parte de sua visita anual para informar os líderes estaduais sobre a situação econômica, social e política da cidade.

Na China, também seguem no radar as preocupações com o aumento das infecções por covid.

Entre as commodities, as cotações do minério de ferro na China operam em forte alta, após sinais de produção de aço robusta no gigante asiático.