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SÃO PAULO – A equipe de análise do BTG Pactual divulgou sua carteira recomendada de small caps para o mês de maio. Veja os papéis escolhidos:
Companhia | Ticker | Peso |
Iguatemi | IGTA3 | 20% |
CVC | CVCB3 | 20% |
Magazine Luiza | MGLU3 | 20% |
Linx | LINX3 | 20% |
Tupy | TUPY3 | 20% |
As ações da Iguatemi (IGTA3) foram escolhidas por apresentarem bom desempenho, com sólidas vendas nas mesmas lojas e baixa taxa de inadimplência, apesar da má perspectiva macroeconômica. O BTG estima resultados “sólidos” no primeiro trimestre do ano, com alta de 2% a 3% nas vendas em mesmas lojas e aumento de 6% nos aluguéis das mesmas lojas.
A companhia divulga os dados do primeiro trimestre no dia 9 de maio, após o fechamento do mercado. O BTG avalia que a empresa deve facilmente alcançar margem ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) entre 73% e 77% em 2017.
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“Com uma carteira composta principalmente de ativos AAA, acreditamos que a Iguatemi pode oferecer um crescimento sólido, enquanto que qualquer nova queda nas taxas de juros deve beneficiar muito a empresa”, avaliam os analistas do BTG.
Para a Linx (LINX3), o BTG avalia que o contexto macroeconômico fraco, com número recorde de lojas varejistas fechadas e impostos mais altos têm impactado claramente os resultados da empresa mais recentemente. No entanto, a perspectiva é de melhora no futuro diante do plano de expansão de grandes clientes, como Lojas Americanas, Boticário e Renner e o menor número de fechamentos de lojas. A melhora da atividade econômica, com taxas de juros mais baixas e redução da inflação, e a expansão contínua da margem em empresas adquiridas também devem colaborar.
A CVC (CVCB3), segundo o BTG, combina um modelo de negócios híbrido – com franquias, lojas próprias, agências independentes, viagens de estudantes e vendas online – com “execução impecável”, e vem apresentando números sólidos nos últimos trimestres, apesar da desaceleração econômica e da volatilidade cambial.
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Após um ano relativamente fraco para a Tupy (TUPY3), os volumes consolidados em 2017 deverão crescer mais de 6%, segundo o BTG, impulsionados principalmente pelas vendas internacionais. Uma melhor alavancagem operacional junto com iniciativas de custos recentes devem aumentar as margens, apoiando maiores dividendos nos próximos anos.
O BTG avalia que o Magazine Luiza (MGLU3) tem estado na vanguarda das transformações nos últimos anos e que agora colherá os frutos, lançando bases para fortes perspectivas de crescimento nos próximos anos.