Vibra (VBBR3) lucra R$ 707 milhões no segundo trimestre de 2022, alta de 85,1% na base anual

Receita líquida foi de R$ 47,1 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 62,5% na comparação com igual etapa de 2021

Felipe Moreira

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A Vibra (VBBR3) registrou lucro líquido de R$ 707 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), cifra 85,1% maior do que a reportada na mesma etapa de 2021, informou a companhia nesta segunda-feira (15).

O resultado, no entanto, ficou abaixo das projeções de analistas em pesquisa da Refinitiv, que estimavam lucro de R$ 761 milhões.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 1,612 bilhão no 2T22, um crescimento de 58,3% em relação ao 2T21. O número também ficou acima da expectativa do mercado, de  R$ 1,43 bilhão.

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A receita líquida, por sua vez, somou R$ 47,1 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 62,5% na comparação com igual etapa de 2021.

A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) ajustada atingiu 3,4% entre abril e junho, baixa de 0,1 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 2T21.

O volume de vendas apresentou um aumento de 2,5% na comparação na base trimestral, reflexo das maiores vendas de diesel (+6,2%), de ciclo Otto (+1,2%) e de óleo combustível (+2,1%), parcialmente compensadas pelas menores vendas de coque -37,9% e combustível de aviação -2,6%.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 614 milhões no segundo trimestre de 2022, uma elevação de 741,1% sobre as perdas financeiras registradas na mesma etapa de 2021.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 2,659 bilhões no segundo trimestre de 2022, um aumento de 108,9% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 5,6% no 2T22, alta de 1,2 p.p. frente a margem do 2T21.

A empresa atribui o desempenho principalmente aos “maiores ganhos com inventários de produtos, repasses no preço dos custos de CBIOS e maiores margens média de comercialização em função também do maior consumo de capital de giro no período dado os fortes aumentos de preços dos custos dos produtos”.

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As despesas operacionais ajustadas somaram R$ 592 milhões no 2T22, um crescimento de 30,7% em relação ao mesmo período de 2021.

Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 13,295 bilhões, um crescimento de 100,4% na comparação com a mesma etapa de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,4 vezes em junho/22, alta de 1 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.

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