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SÃO PAULO – Os analistas do Credit Suisse divulgaram relatório na última quarta-feira (27) em que rebaixam as ações da Anima (ANIM3) do patamar de Outperform (performance melhor que a média do mercado) para Neutro. Um dos principais motivos para o rebaixamento é a expectativa de que as receitas brutas da companhia percam fôlego ao longo do ano, com a deterioração nos índices de desistência de alunos, aponta a instituição financeira. Os papéis da companhia marcam queda de quase 40% em 2015.
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A equipe de análise relata que, após desistir da aquisição da Whitney, a Anima deve focar na expansão orgânica e nos ganhos de eficiência. Tendo em vista a crescente incerteza em relação ao setor, a companhia deve se manter cautelosa, assinalam os analistas.
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Apesar de os analistas gostarem do posicionamento de alta qualidade da Anima, sua expansão tímida, crescimento de margens fraco e alta nas desistências fazem com que eles adotem uma visão mais cautelosa sobre o case de investimento.
A exposição da companhia ao FIES, programa de financiamento estudantil do governo federal, caiu drasticamente no primeiro trimestre de 2015, especialmente por conta da saída de 23% de sua base renovável e queda forte nas matrículas. A menor dependência do Fies se deve por conta das instituições premium da Anima.
O Credit Suisse destaca que o foco da empresa em crescimento e ganhos de eficiência deve ser agora na São Judas, em São Paulo. No entanto, apesar de oportunidades interessantes em São Paulo e espaço para ganhos com sinergias, o crescimento deve ser modesto no futuro próximo, uma vez que há falta de visibilidade.
