Procura de brasileiros por imóveis nos EUA se mantém forte mesmo com dólar alto

SÃO PAULO – O investimento em imóveis é um dos preferidos dos brasileiros que querem ganhar uma renda mensal fixa ou ainda apenas esperar uma valorização de seu dinheiro. Uma alternativa de investimento em imóvel que tem feito a cabeça de muitas pessoas no Brasil é o financiamento de imóveis, residenciais ou comerciais, nos EUA. De acordo com Leo Ickowicz, sócio da Elite International Realty, empresa de consultoria especialista em compra, venda e aluguel de imóveis em Orlando, Miami e Nova York, mesmo com a forte alta do dólar nos últimos meses, a busca de brasileiros pelo investimento em imóveis nos EUA não tem arrefecido.

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Leo aponta como vantagens do investimento em imóveis no país os juros baixos, na casa de 4,25% ao ano e também a possibilidade de o valor pago em financiamentos imobiliários ser abatido do imposto de renda, facilitando assim o investimento em imóveis no país.

“Existe até o caso de clientes com mais poder aquisitivo que compram dois imóveis, um residencial e um comercial, e financiam ambos. Assim, eles conseguem, com o aluguel, ter uma renda todo mês e residir no país”, relata o especialista. A busca principal é de pessoas buscando uma aposentadoria mais tranquila no país, relata o especialista.

“Mesmo com o dólar alto, as pessoas ainda têm vontade de sair do Brasil e viver nos EUA. Todo mundo achou que, com o aumento da moeda, o mercado de brasileiros investindo em imóveis nos EUA fosse recuar, mas isso não aconteceu. Muitas pessoas não confiam no futuro econômico do Brasil, ou então acham que o dólar pode subir ainda mais e querem investir fora do país”, explica.

Além disso, conseguir um empréstimo para financiamento de imóvel no país não é tão difícil. Entre os requisitos estão sinal de 40% do valor, ela provar, por sua declaração de imposto de renda dos últimos dois anos, que tem capacidade de sustentar seu padrão de vida atual e exibir comprovante de residência, entre outros. Em geral, o financiamento é feito em 30 anos, para que assim a parcela fique menor e o financiamento mais fácil de aprovar.

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