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Em nota publicada no dia 13 de maio, o banco Citi afirmou que os mercados de criptomoeda ficaram sob pressão na última semana após o colapso da terceira maior stablecoin, o terraUSD (UST).
A queda dos mercados de criptomoeda aconteceu em um cenário de ativos de risco já enfraquecidos, e o Citi afirma que não espera que a economia sofra com isso, porque o mercado de ativos digitais ainda é relativamente pequeno comparado com as classes de ativos tradicionais e a composição dos bens domésticos.
Os analistas disseram que não viram um efeito aparente de “lead” do Bitcoin (BTC) em futuros de índice do S&P 500. Segundo o relatório, a fraqueza recente do BTC e das ações parece ser “temporária”. Ainda assim, o documento declarou que, dado o sentimento negativo atual quanto às ações, a queda do mercado de criptomoedas tampouco ajuda o cenário.
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Espera-se que o Bitcoin mantenha-se altamente volátil e seja influenciado por muitos fatores, incluindo a potencial ação regulatória, acrescentou o relatório, apontando que o preço do BTC caiu para próximo do “custo de produção e dos valores de mercado implícitos no modelo de adoção do mercado à vista”.
O banco observa os custos de produção como um piso porque, abaixo desses níveis, é “pouco econômico para a mineração, o que pode levar a uma queda em hashrates e um ajuste na dificuldade do algoritmo para manter a constância da taxa das recompensas da mineração de Bitcoin”.
O Citi afirmou que o interesse regulatório em stablecoins deve aumentar após a perda de indexação do UST.
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Em relatório publicado na quinta-feira (12), o Morgan Stanley afirmou que clientes estavam perguntando se o tombo dos preços das criptomoedas e a perda da indexação de stablecoins são “um risco mais sistemático para os mercados financeiros gerais”.
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