Natura (NTCO3) vê prejuízo crescer mais de 4 vezes no 1º trimestre de 2022, para R$ 643,1 mi

A receita líquida somou R$ 8,253 bilhões entre janeiro e março deste ano, um recuo de 12,7% na comparação anual

Felipe Moreira

Loja da Natura (Divulgação)

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A Natura (NTCO3) registrou prejuízo líquido de R$ 643,1 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), o que representa um crescimento de 314,4% em relação ao mesmo trimestre de 2021, quando teve perdas de R$ 155,2 milhões.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 38,1% no 1T22, totalizando R$ 595,9 milhões.

A receita líquida somou R$ 8,253 bilhões entre janeiro e março deste ano, um recuo de 12,7% na comparação com igual etapa de 2021.

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Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 7,2% no período, baixa de 3 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 1T21.

A empresa atribui o recuo da margem devido principalmente às pressões de custo e inflação e desalavancagem de vendas na Avon na América Latina e naThe Body Shop.

Segundo a Natura, o trimestre também foi impactado pelo aumento da inflação que afetou os gastos discricionários nos principais mercados, pelas pressões de custos na cadeia de suprimentos e os primeiros efeitos da guerra na Ucrânia.

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O lucro bruto totalizou R$ 5,307 bilhões nos três primeiros meses de 2022, uma redução de 13,4% em relação ao mesmo trimestre de 2021. A margem bruta foi de 64,3% no 1T22, retração de 0,5 p.p. na comparação com igual etapa de 1T21.

A dívida líquida da companhia ficou em R$ 7,646 bilhões no final de março de 2022, uma elevação de 54,4% em relação ao mesmo período de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,13 vezes em março/22, elevação de 0,95 vez em relação ao mesmo período de 2021.

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