Energias do Brasil (ENBR3) tem lucro ajustado de R$ 386 milhões no 1º tri

Reajustes tarifários, reconhecimento de indenizações e maior atividade econômica explicam alta do lucro

Equipe InfoMoney

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A Energias do Brasil (ENBR3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 386,059 milhões no 1T22, alta de 20,4% na comparação com os R$ 320,729 milhões aferidos no 1T21.

O lucro antes do ajuste por ativo financeiro indenizável (VNR), transmissão (IFRS), lucro regulatório de transmissão e prêmio de risco, ficou em R$ 522,798 milhões, alta de 5,4% na relação com os R$ 495,781 milhões do mesmo período do ano anterior.

O Ebitda ajustado pelos efeitos não-recorrentes e não-caixa subiu 31,9%, chegando a R$ 1,064 bilhão no 1T22, na comparação com os R$ 807,472 milhões do mesmo período do ano passado.

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O Ebitda conforme Instrução CVM 527 ficou em R$ 1,306 bilhão, alta de 17,00% em relação ao mesmo período de 2021.

A receita operacional líquida no primeiro trimestre de 2022 subiu 11,0%, para R$ 2,239 bilhões, contra os R$ 2,108 bilhões do mesmo período de 2021.

O resultado veio em decorrência de reajustes tarifários das distribuidoras, ocorridos em 2021, com efeito médio percebido pelo consumidor de 12,39% na EDP SP e de 9,75% na EDP ES.

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Além disso, teve efeito do maior reconhecimento de VNR (mais R$ 46,4 milhões), resultante do aumento do IPCA de 11,3% no acumulado de 12 meses entre os períodos comparados; do efeito positivo do Mecanismo de Venda de Excedente (MVE), ocorrido em dezembro de 2021 para o ano de 2022, com preço de venda R$ 286 na EDP SP e R$ 281 na EDP ES; e do aumento de 1,3% no volume de energia distribuída, refletindo recuperação da atividade econômica no setor comercial e residencial, maior número de dias médios faturados e expansão do número de clientes.

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A companhia finalizou o trimestre com dívida bruta de R$ 12,8 bilhões, aumento de 20,7%, desconsiderando as dívidas dos ativos não consolidados, que representaram R$ 1,3 bilhão.

Segundo mensagem do presidente da empresa, João Marques da Cruz, “2022 é um ano ambicioso para a EDPBrasil, de foco constante na implementação da nossa estratégia e resultados”.

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“Nosso foco em redes se fez presente”, disse, citando a incorporação da EDP Goiás (ex CELG-T), a entrada em operação da EDP Transmissão Aliança e EDP Transmissão SP-MG. “o investimento em Distribuição foi de 2,8 vezes a depreciação total (2,8x Capex/QRR), o que demonstra o compromisso da companhia com um serviço de qualidade, além de nos anteciparmos ao processo de liberalização do mercado energético”.

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