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A Venezuela irá atrelar 50% do salário mínimo do país à criptomoeda nacional Petro (PTR), segundo reportagem de hoje da Bloomberg. O presidente venezuelano Nicolás Maduro também anunciou um aumento de 18 vezes do salário mínimo, para 126 bolívares (cerca de R$ 145).
O Petro é desenvolvido na blockchain Dash (DASH) e é emitido pelo governo. O ativo, portanto, traz mais características de uma moeda digital de banco central (CBDC, na sigla em inglês) do que de uma criptomoeda.
Não se sabe muito sobre o Petro, visto que seu explorador de blockchain não pode ser acessado publicamente. Em consulta à ferramenta Wayback Machine, é possível conferir algumas informações do explorador de abril de 2020, mas, desde então, o link oficial leva para uma página em branco.
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Em teoria, é possível comprar Petro com Bitcoin (BTC) e Litecoin (LTC) no banco central da Venezuela e em exchanges locais, mas o preço da criptomoeda nesses lugares varia muito.
Segundo relatos, a maioria dos venezuelanos usa o Petro mais por necessidade do que por escolha. Os pagamentos de pensões, por exemplo, são feitos na criptomoeda.
Para residentes dos Estados Unidos, é ilegal possuir ou negociar Petro por conta de sanções impostas pelo governo Trump.
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Até o fechamento da matéria, o governo da Venezuela não havia respondido ao pedido de comentário feito pelo CoinDesk.
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