Morgan Stanley acalma ânimos e minimiza correção de 50% do Bitcoin

Banco afirma que queda não é novidade e segue padrões históricos

CoinDesk

(Getty Images)

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O tombo de 50% do Bitcoin (BTC) após o topo histórico em novembro não é nenhuma novidade e a correção está dentro de padrões históricos, afirmou o Morgan Stanley em relatório.

Segundo Sheena Shah, chefe de pesquisa de criptomoedas do banco de investimento, estimar o valor justo das criptomoedas é difícil porque elas são negociadas a partir de especulação, auxiliadas por uma grande disponibilidade de dólares americanos e liquidez provida por bancos centrais.

Se o valor do Bitcoin cair para abaixo de US$ 28 mil, o mercado deve esperar um enfraquecimento ainda maior, visto que esse foi o valor mais baixo do ano passado. Segundo o relatório, o lado bom é que, se alcançar o nível de US$ 45 mil, o Bitcoin poderia sugerir que a tendência de queda recente talvez esteja chegando ao fim.

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O banco aponta que o BTC já presenciou 15 bear markets (mercados de baixa) desde sua criação, em 2009, e que a correção dos últimos meses está dentro da variação vista no passado.

“Até que o Bitcoin seja usado no dia a dia como moeda para transações de bens e serviços (no universo cripto e não cripto), fica difícil determinar o seu valor com base em demanda fundamentalista, e não especulação de ativos”, diz o Morgan Stanley.

Para o banco, os investidores de criptomoedas devem ter paciência em meio a uma correção de mercado de maior risco. Por outro lado, a alavancagem no mercado cripto precisaria subir para dar início a uma tendência de alta conforme bancos centrais removem liquidez das economias.

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Para o Morgan Stanley, é preciso ficar atento, nos próximos meses, às regulações, aos tokens não fungíveis (NFT) e à emissão de stablecoins, criptoativos que têm paridade com moedas nacionais em proporção de um para um.

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