Organizações adotam PIX como forma prática para receber doações

Terceiro setor, que abraçou o método de pagamento em massa, luta para manter isenções

Equipe InfoMoney

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O PIX tem só um ano, mas parece já ter entrado de vez na rotina dos brasileiros. O método instantâneo de pagamentos se popularizou rapidamente, e chegou ao terceiro setor. Segundo levantamento de agosto de 2021 feito pela ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos), 80% das ONGS já estão usando PIX, sendo que outras 15% também pretendem aderir em breve.

O podcast Aqui se Faz, Aqui se Doa, produzido pelo Instituto MOL com apoio de Movimento Bem Maior, Morro do Conselho Participações e Ambev, e divulgação do Infomoney, conversa com o diretor da ABCR, João Paulo Vergueiro, sobre a adoção da transação no setor.

“O PIX veio para transformar como apoiamos o terceiro setor e como as próprias organizações conseguem desenvolver seu trabalho”, afirmou Vergueiro. Ele vê a adesão maciça das ONGs ao PIX como um facilitador da doação e da captação de recursos.

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A facilidade da ferramenta permite democratizar a experiência de doação, por permitir a transferência de valores baixos, sem taxas. Também é possível criar uma chave ou um QR Code que possam ser usados em redes sociais e eventos, centralizando as contribuições de forma descomplicada.

“Com o PIX, muito mais pessoas vão ouvir falar ‘doe, doe para a gente, faça um PIX’. Isso faz com que as pessoas ouçam cada vez mais falar sobre a importância de doar, vire um hábito. Quanto mais a gente falar de doação, e mais fácil for o hábito de doar, melhor para todo mundo”, concluiu.