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SÃO PAULO – A Eneva (ENEV3) reportou um lucro líquido de R$ 362,6 milhões no balanço do terceiro trimestre, um desempenho 553% ou 6,5 vezes acima do registrado um ano antes.
O resultado foi impacto por melhor desempenho operacional e financeiro.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) também reflete a boa performance: terminou em R$ 547,4 milhões, 97,5% a mais do que os R$ 277,2 milhões do 3º trimestre do ano passado.
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O resultado Ebitda sem os poços secos ficou em R$ 572,7 milhões, um avanço ainda maior, de 98,6%, em relação aos R$ 288,3 milhões de um ano atrás, acrescentou a empresa.
Assim, a margem Ebitda sem os poços secos caiu 13,8 pontos percentuais, indo para 37,5%.
O resultado foi impulsionado principalmente pelo segmento de Upstream (atividades de exploração e produção de óleo e gás).
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Receitas do balanço da Eneva
A receita operacional líquida, da mesma forma, cresceu com força: 171,9%, passando a barreira do 1 bilhão de reais, com R$ 1,528 bilhão.
“O consumo de energia elétrica no país manteve a trajetória de crescimento na comparação anual, com a recuperação da atividade econômica após a retração ocorrida”, explicou a empresa, referindo-se ao primeiro semestre de 2020, quando a pandemia motivou as principais medidas de restrição de circulação de pessoas.
Risco hidrológico e produção de gás
A empresa acabou beneficiada pelo quadro hidrológico crítico: “como resultado, o despacho termelétrico no período foi bastante elevado, diferentemente do ocorrido no 3TRI20. Todas as usinas da Eneva permaneceram na ordem de mérito de despacho durante o trimestre, de forma que o despacho médio atingiu 98% versus 24%”, no mesmo período do ano passado.
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A produção de gás aumentou 260% no período encerrado em 30 de setembro de 2021, comparado com um ano atrás, para suprir o maior despacho das usinas a gás.
Assim, a Eneva (ENEV3) encerrou o trimestre com um volume de reservas 2P (provadas e prováveis) de gás na Bacia do Parnaíba superior ao do 3TRI20 em 1 bilhão de metros cúbicos, e com reservas 2P totais, “incluindo aquelas do Campo de Azulão (Bacia do Amazonas), de 30,8 bilhões de m³, como resultado das incorporações de novas reservas nas duas bacias no período”.
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