Usiminas aprova distribuição de R$ 1,21 bilhão em dividendos, totalizando R$ 1,04 por ação

Siderúrgica aumenta distribuição de dividendos depois de um segundo trimestre com mais caixa do que dívida

Ricardo Bomfim

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SÃO PAULO – O Conselho de Administração da Usiminas (USIM5) aprovou a distribuição de R$ 1,211 bilhão em proventos referentes ao lucro do primeiro semestre.

Serão R$ 829,9 milhões em dividendos totalizando R$ 0,646624597 por ação ordinária e R$ 0,711287057 por ação preferencial e mais R$ 448,6 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), o que representa um valor líquido de R$ 0,297122971 a cada ação ordinária e de R$ 0,326835268 a cada ação preferencial.

O pagamento será feito no dia 5 de outubro e a data com, que é o dia em que os investidores precisam ter papéis da empresa em carteira para terem direito aos proventos, é o dia 31 de agosto. As ações serão negociadas “ex-proventos” no dia 1º de setembro, ou seja, quem comprar os papéis a partir desse dia não terá direito a receber os dividendos ou os JCP.

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Somando os dividendos e os JCP para as ações preferenciais USIM5 – as mais líquidas – a distribuição totaliza R$ 1,03812233 por papel, o que representa um dividend yield (dividendo dividido pelo preço da ação) de 5,99% tomando como o base o valor de fechamento dos papéis nesta quinta-feira (26). Para fins de comparação, a taxa básica de juros, Selic, que baliza os rendimentos de títulos públicos, hoje está em 5,25% ao ano.

Dividendos ou investimentos

A Usiminas tem uma longa discussão interna sobre o que priorizar: dividendos ou investimentos. No resultado do segundo trimestre, a alavancagem negativa da empresa já gerava especulações sobre uma distribuição extraordinária de dividendos, pois a siderúrgica encerrou o mês de junho com mais disponibilidade de caixa do que dívida total.

Na época, a administração da companhia afirmou em teleconferência que manteria sua política de dividendos em 25% do lucro. O anúncio decepcionou alguns analistas. A equipe de análise do Bradesco BBI, notadamente demonstrou frustração com essa decisão.

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Como aproveitar

O primeiro passo é preciso abrir uma conta em uma corretora de valores credenciada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Lembre-se que quanto menores os custos operacionais, maior será a sua rentabilidade, portanto dê preferência para corretoras que não cobram taxa pela corretagem de ações.

Uma vez com a conta aberta, basta transferir o dinheiro a ser investido de sua conta corrente para a conta da corretora e enviar uma ordem de compra de ações da empresa, informando a quantidade de ações que você deseja comprar.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.