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SÃO PAULO – Nesta quarta-feira (21) ocorreu o esperado encontro entre o CEO da Tesla, Elon Musk, e o CEO do Twitter, Jack Dorsey, para debaterem sobre o mundo das criptomoedas.
A expectativa era tanta que mais cedo o preço de algumas das maiores moedas digitais do mundo subiram forte com investidores esperando as falas dos dois, principalmente de Musk. O Bitcoin retomou o patamar dos US$ 30 mil e se manteve assim após o evento.
Falando na conferência B Word, Musk afirmou que a fabricante de carros elétricos Tesla provavelmente vai voltar a aceitar bitcoins como pagamento. Após iniciar essa forma de pagamento em fevereiro, a companhia voltou atrás em maio quando o executivo criticou o alto impacto ambiental da criptomoeda.
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“A Tesla voltará a aceitar bitcoin. Isso é o mais provável”, disse Musk ressaltando que isso ocorrerá quando as fontes de energia renovável atingirem 50% da mineração da moeda digital.
Além disso, ele comentou que a própria Tesla pode ter um papel importante para resolver essa questão, já que ela possui grande relação com a indústria de energias renováveis, contando, inclusive, com soluções de energia solar. “A produção de energia não precisa ser pura como neve, mas não pode ser o carvão mais sujo do mundo para que a Tesla a apoie”, disse.
Investimento em três criptos
No B Word, Musk disse ainda que a única empresa listada na bolsa que ele investe é a Tesla, além de ter participação na SpaceX, em que ele também é dono, mas que não tem capital aberto.
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No mercado de criptos ele afirmou ter “três ativos importantes”: Bitcoin, Ether (Ethereum) e Dogecoin. Questionado, ele ressaltou que possui uma exposição muito maior em Bitcoin do que nas outras duas moedas digitais.
Musk ainda confirmou que a SpaceX, sua empresa focada em turismo espacial, também investe em Bitcoin. Em fevereiro, ao anunciar que aceitaria pagamentos com a moeda digital, a Tesla também informou que tinha uma posição de cerca de US$ 1,5 bilhão em bitcoins.
O executivo não divulgou quanto a SpaceX tem na criptomoeda, mas disse que a companhia poderia se aprofundar e elevar as compras do ativo.
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Após chegar a perder os US$ 30 mil na véspera, às 19h40 (horário de Brasília) desta quarta-feira o Bitcoin tinha alta de 8,16% no acumulado e 24 horas, cotado a US$ 32.011. Em reais, o avanço era de 7,55%, a R$ 166.923.
O Ethereum, por sua vez, registra ganhos de 10,68%, cotado a US$ 1.967, ao passo que a polêmica Dogecoin tem salto de 12,12% em 24 horas, cotada a US$ 0,1901.
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