Eletronuclear aprova aumento de capital em R$ 1,9 bi, desdobramentos sobre disputa pela Laureate e mais

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quinta-feira (22)

Equipe InfoMoney

(Eletrobras)

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A Track & Field deverá ter nesta quinta a definição do preço de suas ações em sua oferta inicial de ações, que deve ocorrer na segunda. E a Oleoplan protocolou pedido de registro para realizar sua própria oferta inicial. Confira os destaques:

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Eletrobras informou que a Eletronuclear aprovou em assembleia geral de acionistas o aumento de capital em R$1,88 bilhão na quarta. A operação ocorrerá por meio de conversão de créditos de adiantamento para futuro aumento de capital de R$ 850 milhões. E pela conversão de créditos de financiamento no valor de R$ 1,035 bilhão.

Investigação sobre aeroportos

A Polícia Federal investiga um suposto esquema de fraude na Infraero envolvendo a licitação de áreas comerciais em Congonhas e Santos Dumont. Os alvos são agentes públicos ligados à Infraero e empresários. As fraudes podem ter chegado a R$ 10 milhões, entre 2016 e 2018.

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Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras  concluiu na quarta-feira, por meio da sua subsidiária integral Petrobras Global Finance B.V., oferta de títulos no mercado de capitais internacional no valor de US$ 1 bilhão, informou a empresa nesta quinta-feira.

A operação, precificada no dia 13 de outubro, representou a menor taxa de retorno (“yield”) de uma emissão na história da Petrobras para um bond de 10 anos, afirmou a petroleira em nota.

Os recursos líquidos captados serão utilizados pela Petrobras para o pagamento dos títulos validamente entregues e aceitos na oferta de recompra anunciada em 13 de outubro, e, em caso de excesso, para propósitos corporativos em geral.

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Os recursos captados na emissão serão consolidados com US$ 1,5 bilhão de emissão de 3 de junho de 2020, formando uma série única de US$ 2,5 bilhões, acrescentou a empresa.

O cupom da emissão de US$ 1 bilhão ficou em 5,60% ao ano, com preço na reabertura a 109,579%, enquanto o rendimento ao investidor foi estabelecido em 4,40% ao ano.

Ânima (ANIM3) e Ser (SEER3)

Em comunicado, a Ânima Educação informou que mantém os termos da oferta pela Laureate no Brasil.

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Vale destacar que, na véspera, mais um litígio foi aberto em torno de aquisição no mercado brasileiro, após a Ser Educacional deixar de fazer uma contraproposta para adquirir os ativos no Brasil da norte-americana Laureate, que incluem a FMU e o Anhembi Morumbi.

O entendimento da rede de ensino controlada pelo empresário Janguiê Diniz foi de que a proposta concorrente, feita pela Ânima e declarada vencedora pela Laureate, não cumpria com a exigência posta em contrato de apresentação das fontes dos recursos a serem utilizados na transação, segundo apurou o ‘Estadão/Broadcast’, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Ontem, a Laureate informou em comunicado ao mercado que recebeu da Ânima oferta em dinheiro por suas operações no Brasil e que ela foi cerca de R$ 500 milhões acima da proposta inicial da Ser.

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Já em comunicado, a Ser afirmou que houve divergência entre as partes em relação ao válido exercício do direito de go-shop ( por meio do qual poderia ativamente solicitar e aceitar, até 13 de outubro de 2020, proposta vinculante apresentada por terceiros e que fosse superior à efetivada pelo Grupo Ser Educacional) e, em razão dessa divergência, o assunto será discutido judicialmente.

Gafisa (GFSA3)

A Gafisa (GFSA3) anunciou na noite de quarta que aprovou a emissão de debêntures conversíveis em ações ordinárias, em duas séries no valor de R$ 117,57 milhões

Abertura de capital 

A varejista de moda e artigos esportivos Track & Field deverá ter o preço de suas ações em oferta inicial pública definido nesta quinta-feira. A empresa tem 234 pontos de venda em 24 estados no Brasil. A estreia das ações será na segunda.

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Já a Oleoplan, fabricante de biodiesel, pediu na quarta registro para realizar sua oferta pública inicial de ações. A oferta será em parte primária, com recursos indo para o caixa da empresa. E parte secundária, com recursos destinados aos sócios. O Itaú BBA será coordenador líder, e a XP Investimentos será agente estabilizador. Também serão coordenadores BTG Pactual, o Bradesco BBI, o UBS Brasil, o Citigroup e o Banco ABC Brasil.

Em 2019, a Oleoplan vendeu 608 milhões de litros de biodiesel, destacando-se como líder no setor. Entre janeiro e setembro, o lucro líquido foi de R$ 229,2 milhões.

Varejista dona das marcas Puket e Imaginarium, a Uni.Co também pediu registro para IPO.

Linx (LINX3) e Totvs (TOTS3)

A empresa produtora de softwares Linx afirmou que a Stone não está considerando ampliar sua oferta para fusão, ao contrário do que fora reportado na imprensa. A Linx é disputada entre Stone (NASDAQ: STNE) e Totvs . O Bradesco BBI afirmou na manhã de quinta que não descarta a possibilidade de que ocorra uma disputa de ofertas pela Linx.

JBS (JBSS3)

A JBS anunciou na noite de quarta que aprovou a captação de R$ 2 bilhões em debêntures para compra de gado.

Light (LIGT3)

Em uma operação de cerca de R$ 260 milhões, o empresário Ronaldo Cezar Coelho, maior sócio privado da Light, fechou a venda de 5,1% das ações da empresa para Beto Sicupira. Ele é um dos sócios da 3G Capital, dona de empresas como ABInbev, Burger King e Lojas Americanas. As informações são do jornal Estadão. Coelho tem cerca de 22% das ações.

Dommo Energia (DMMO3)

A Dommo Energia informou na noite de quarta que seu conselho de acionistas aprovou o aumento de capital social da companhia no valor de R$ 43,22 milhões.

A capitalização ocorrerá por meio de: conversão de debêntures ou outros títulos de dívida em ações exercício de direito de subscrição ou de bônus de subscrição; capitalização de lucros ou reservas; ou subscrição de novas ações.

 Bahema Educação (BAHI3)

A Bahema Educação S.A. informou na quarta à noite que o consclho de administração aprovou a emissão de debêntures conversíveis da companhia de até R$ 115 milhões, com valor unitário de R$ 74,75.

Vitru (VTRU)

O Credit Suisse iniciou nesta quinta cobertura da Vitru Educação (VITRU), companhia voltada ao ensino a distância, com avaliação neutra (ganhos em linha com a média do mercado), e preço-alvo das ações em US$ 15.

(Com Reuters e Agência Estado)