Plano São Paulo preservou 308 mil empregos, diz vice-governador

As regiões que melhor respeitam as orientações do governo estadual foram as que tiveram os melhores resultados na preservação dos empregos

Estadão Conteúdo

Atividade turística foi um dos destaques dos serviços no semestre em São Paulo (Alexandre Schneider/Getty Images)

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O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), informou que foram preservados 308 mil empregos no Estado com o Plano São Paulo, de quarentena heterogênea. Segundo estudo realizado, os principais afetados foram os trabalhadores formais, com baixa renda e pouca escolaridade.

Entre eles, 95%, ou 303 mil postos, se concentram no setor de serviços.

Segundo a economista Ana Carla Abrão, as regiões que melhor respeitam as orientações do governo estadual foram as que tiveram os melhores resultados na preservação dos empregos e que auferiram recuperação econômica mais ágil.

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“Os resultados foram obtidos com o controle da pandemia”, disse Abrão.

O levantamento foi conduzido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Atividade

Ana Carla Abrão informou que foi registrado uma alta na atividade econômica de 1,11 ponto porcentual nas regiões que progrediram das fases 1 a 2 do Plano São Paulo, e de 2,32 pontos porcentuais entre a fase 2 e 3.

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Segundo o secretário estadual da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, o estudo mostra que a adesão às medidas de isolamento e de quarentena heterogênea tem resultado na atividade econômica pois afetam a confiança.

“Não adianta uma política visando preservar emprego e atividade econômica às custas da saúde porque isso não funciona, aliás, o efeito é contrário. Isso gera queda no nível de confiança e maior incerteza”, disse Meirelles durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.