Sai Tinder, entra luxo, urânio fica. O que mudou na carteira de dois gestores globais

O que estes dois gestores globais fizeram com suas carteiras desde o ano passado.

Renato Santiago

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Uma das coisas mais bacanas de completar um ano de vida é poder revisitar teses de investimentos que gestores trouxeram para nós e nossos ouvintes. Em outras palavras: as ideias que divulgamos já têm algum track record. 

No episódio desta semana do Stock Pickers trouxemos de volta dois gestores globais que vieram aqui meses atrás contando suas teses internacionais de investimentos. 

Um deles é o Fernando Araújo, da FCL. No episódio 21, de setembro de 2019, ele explicou por que investia naquele momento em ações da Match.com e de uma funerária chinesa. Cético com o oba-oba que existe no mercado em favor das empresas de tecnologia, sua carteira mudou bastante e hoje tem uma pedaço significativo em marcas de luxo europeias.

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Se você, como eu, também pensou “nada mais consolidado que marcas de luxo” e “nada mais consolidado e de baixo crescimento que o mercado europeu”, recomendo que ouça já o episódio e pare de pensar a geografia em termos de sede das marcas e comece a pensar em termos de mercado consumidor. 

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O outro gestor que completou o roda é o Marcelo Lopez, da L2 Partners. Lopez é tão cético quanto Araújo em relação ao oba-oba com empresas de tecnologia, mas muito mais com uma certa empresa: a Tesla.

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Na sua primeira participação, no episódio 8, em junho do ano passado, ele havia falado sobre seu short na montadora de Elon Musk, que hoje não existe mais. Segundo ele, os níveis de euforia com a companhia levaram os preços para níveis que até um short bem feito ficou arriscado demais. 

A outra tese única de Lopez era sobre a alta do urânio. Quanto a essa, ele permanece convicto. 

Sem mais spoilers. Clique acima a ouça. 

Renato Santiago

Renato Santiago é jornalista, coordenador de conteúdo e educação do InfoMoney