Legacy reduz previsão de queda do PIB em 2020 e projeta expansão de 5% para 2021

Gestora segue com exposição a bolsas no Brasil, EUA e Europa, mantém aposta em ouro e destaca posição aplicada em juros reais no mercado doméstico

Mariana Zonta d'Ávila

Foto: reprodução

SÃO PAULO – Com uma perspectiva de recuperação mais rápida do que a esperada anteriormente da atividade mundial, impulsionada pelo afrouxamento das medidas de isolamento social e pela melhora de dados econômicos, a Legacy Capital revisou suas projeções para a contração do PIB brasileiro e agora vê uma queda menor da atividade neste ano.

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A gestora espera contração de 6% do PIB em 2020, abaixo da estimativa anterior, de queda de 9%. Para 2021, a expectativa é de que o nível de atividade se aproxime do patamar observado ao fim de 2019, resultando em uma expansão de 5% da economia brasileira.

“Na ausência de novas medidas restritivas ou descontrole fiscal – possibilidades que consideramos improváveis –, não vemos motivo para que a demanda não se recupere de forma relativamente rápida ao longo do segundo semestre de 2020”, escreveu a Legacy, em carta aos cotistas.

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Segundo o time de gestão, a chave da recuperação é a dinâmica do mercado de trabalho que, na ausência de efeitos permanentes sobre a demanda, deverá apresentar uma rápida recuperação ao longo dos próximos semestres.

Com relação à inflação, a casa projeta números abaixo do piso da meta em 2020 (1,3%) e em 2021 (2,9%).

Um maior otimismo com as medidas para conter a disseminação da Covid-19, como o desenvolvimento de vacinas, faz com que a Legacy mantenha exposição a uma carteira de ações e de índices de bolsa no Brasil, Estados Unidos e Europa.

A gestora também segue comprada em ouro, ativo que deve seguir impulsionado com a manutenção dos juros baixos ao redor do mundo.

Já renda fixa, a Legacy tem posição aplicada em juros reais no Brasil e em juros nominais no México.

Em junho, o multimercado Legacy Capital FIC FIM teve ganhos de 0,91%, ou 421% do CDI. Em 12 meses, o retorno do fundo é de 8,07%, ou 176% do CDI.

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