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SÃO PAULO – Crédito acessível, barato e rápido para pequenas empresas. Essa é a proposta das empresas de peer to peer lending, que vêm revolucionando o mercado de empréstimos no Brasil há alguns anos.
Uma das pioneiras da área no país é a F(x), que já possui mais de 140 financiadores disponíveis para oferecer crédito a mais de 180 perfis. Até o momento, a empresa contabiliza R$ 800 milhões em propostas indicativas e mais de 400 empresas utilizando suas soluções.
A ideia é simples e engenhosa: com auxílio de aprendizagem de máquina (machine learning), inteligência artificial e a própria agilidade oferecida pelas consultas automáticas ao histórico do tomador de crédito, essas empresas agilizam e otimizam o “match” entre quem precisa de dinheiro e quem consegue emprestar. Dessa forma, conseguem oferecer soluções a juros menores que os das grandes instituições financeiras – e muitas vezes atender pessoas que não tinham espaço pela via tradicional.
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Dan Cohen, fundador e CEO da empresa, é o convidado do programa F5 desta quarta-feira (25). Apresentado pelo professor do InfoMoney Educação Arthur Vieira de Moraes e pelo especialista em blockchain e fundador do Finlab Gustavo Cunha, o programa está disponível por completo no player acima.
Segundo Cohen, o papel do algoritmo é garantir que, de antemão, bancos só recebam solicitações de crédito que façam sentido e empresas peçam empréstimos apenas a instituições que possam fazer negócio com elas. “Se você digitaliza o processo, é muito mais rápido para os dois lados”, diz.
“De cada 10 pregões que você tem na F(x), nove tem propostas, e a média é de três propostas por pregão”, contabiliza o empreendedor. O algoritmo determina automaticamente os financiadores que podem ter interesse na proposta e o tomador de crédito escolhe a que faz mais sentido – taxa mais baixa, prazo mais longo, seja qual for o critério.
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Centralização é chave, além da digitalização. A empresa consegue ter relacionamento com diversos financiadores através da plataforma, sem precisar mandar e-mails para vários bancos por exemplo.
Por fim, a automatização consegue pulverizar o alcance das próprias instituições financiadoras. “A tecnologia não tem preconceito”, diz o empreendedor. Com o mesmo algoritmo, a ideia da fintech (e de outras no mesmo segmento), é que empresas dos mais diversos tamanhos tenham acesso a crédito sob os mesmos parâmetros.
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