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SÃO PAULO – A classe C deverá representar 56% da população brasileira em 2014, o que equivale a 113 milhões de pessoas, um crescimento de 19% em relação à população que pertencia a esta mesma classe em 2009 (95 milhões de pessoas, equivalente a 50% da população).
De acordo com um levantamento dlo Ministério da Fazenda divulgado nesta terça-feira (12), a classe C terá o maior crescimento no período, mostrando a mobilidade social e aumento da renda do brasileiro, já que a classe D, que em 2009 representava 24% da população, deve ser reduzida para 20% da população em 2014, enquanto a classe E deve passar de 15% para 8% no mesmo período.
Já as classes A/B também devem crescer e, segundo o Ministério da Fazenda, vão representar 16%, ou 31 milhões de pessoas, em 2014. Em 2009, 11% da população brasileira pertencia a essas duas classes sociais.
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Redução da pobreza
De acordo com o levantamento, mesmo em momentos de crise, como em 2008 e 2009, ainda há redução na trajetória de pobreza no País. Em 2007, 18,3% da população brasileira pertenciam à classe E, cuja renda familiar total mensal corresponde a menos de R$ 705. Já em 2009, esse número caiu para 15,3%.
De 2003 até 2009, houve queda de 45,6% no número de pessoas pertencentes a esta classe social no Brasil.
Desigualdade de renda
Ainda segundo a pesquisa, a desigualdade de renda entre a população vem caindo progressivamente nos últimos anos. De 2002 até 2009, o índice que media a desigualdade de renda apresentou redução de 8,5%, passando de 0,59 para 0,54.
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De acordo com o Ministério, esta queda é reflexo da redução de desigualdades nas rendas do trabalho, do fortalecimento do salário mínimo e dos programas de transferência de renda, como o programa Bolsa-Família e benefícios de prestação continuada.