Ministro do Trabalho nega queda no ritmo de geração de empregos no País

Em março foram gerados 92.675 postos de trabalho. O resultado é oriundo de 1.765.922 admissões e 1.673.247 desligamentos

Tércio Saccol

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SÃO PAULO – O ministro do trabalho negou, nesta terça-feira (19), que o ritmo de geração de empregos no País esteja em queda. Carlos Lupi emitiu a opinião ao comentar o desempenho do mercado de trabalho em março, considerado fraco.

A avaliação do ministro é que vai haver recuperação no saldo de empregos em abril. “Não há desaceleração, não vejo isso no mercado de trabalho. Vejo um mês de março atípico. Vamos ter um abril muito bom”, disse, segundo a Agência Brasil, demonstrando otimismo.

Segundo o ministro, as medidas que o governo está tomando na economia, como o aumento da taxa básica de juro e restrições ao crédito, não se refletirão de forma direta no crescimento do emprego.

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“As medidas tomadas têm muito mais a ver com o controle da inflação do que com o controle do mercado interno e do crescimento da economia. Penso que são medidas que não vão interromper o crescimento da economia e, também, o crescimento da geração de empregos”, opinou Lupi.

Dados
No Brasil, foram geradas 583.886 vagas de trabalho nos três primeiros meses do ano, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta terça-feira (19).

Em março foram gerados 92.675 postos de trabalho. Frente ao mês anterior, foi registrado crescimento de 0,25% no estoque de emprego, resultado oriundo de 1.765.922 admissões e 1.673.247 desligamentos, o maior registro da série histórica.