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SÃO PAULO – Os reflexos da crise econômica global no mercado de trabalho brasileiro foram menores, se comparados aos de outros países. É o que revela um estudo realizado pela Robert Half com 2.406 pessoas de 10 países.
Os dados apontam que, no período da crise, a maioria dos brasileiros (56%) estava suscetível a procurar novas oportunidades de trabalho.
Na comparação com os outros países, os profissionais do Brasil apresentaram maior propensão a trocar de emprego. Entre os brasileiros, apenas 6% ficaram menos inclinados a buscar novas vagas fora da empresa, enquanto a média global foi de 22%.
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Já Dubai registrou o menor índice entre os países pesquisados, de 15%. Os profissionais de Luxemburgo, da Bélgica e Áustria também se mostraram mais receosos, com 16%, 24% e 26%, respectivamente.
Motivos
O estudo abordou ainda quais fatores motivariam os profissionais a mudar de emprego. No Brasil, a reposta mais indicada foi a possibilidade de ganhar um salário maior, com 76%. Em segundo lugar aparece ter maiores oportunidades de trabalho (70%).
Além disso, 67% apontaram maior estabilidade no emprego, seguida por ter maiores regalias (64%), realizar trabalho mais interessante (63%) e melhor ambiente de trabalho (62%). Em contrapartida, os motivos menos indicados pelos entrevistados foram ter um cargo de maior prestígio, com 55%, e menor distância entre o trabalho e a moradia (44%).
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Mercado atual
Em relação ao cenário atual do mercado de trabalho, o especialista em Recrutamento da Robert Half, Fabiano Kawano, afirma que é positivo. “Já estamos em um momento de retomada de investimentos. As empresas voltaram a contratar e aumentar o seu staff. A forte oferta permite que os profissionais arrisquem mais”, finaliza.