Avianca garante que voos não serão cancelados com recuperação judicial

Arrendadores de aeronaves pediam reintegração de posse

Paula Zogbi

Publicidade

SÃO PAULO – A Avianca Brasil garantiu em comunicado que seus clientes não serão afetados pela recuperação judicial (RJ) iniciado última terça-feira (11) pela justiça. A empresa alega endividamento de R$ 94 milhões e chegou a mencionar riscos de deixar 77 mil passageiros sem decolar.

A primeira garantia liberada pela justiça, segundo a aérea, foi a liberação da frota para os voos já programados. O processo de RJ corre em sigilo.

Sem intervenção da Justiça, a frota estaria ameaçada porque arrendadores de aeronaves utilizadas pela companhia solicitaram reintegração de posse por falta de pagamento. A devolução poderia representar um corte de 30% da capacidade da Avianca.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Leia a seguir o comunicado da empresa na íntegra.

A Avianca Brasil comunica que, devido à resistência de arrendadores de suas aeronaves a um acordo amigável, entrou com um pedido de recuperação judicial para proteger os seus clientes e passageiros. Como primeira decisão da Justiça, teve seus pedidos garantidos, como a liberação de sua frota para o cumprimento de todos os voos programados, nos aeroportos onde opera.

A companhia reforça que suas operações não serão afetadas. Os passageiros podem ter absoluta tranquilidade em fazer suas reservas e adquirir seus bilhetes, pois todas as vendas serão honradas e os voos mantidos.  

Continua depois da publicidade

A Avianca Brasil continuará atendendo todos clientes, voando para todos os destinos com a qualidade e excelência pela qual é conhecida.

Invista melhor seu dinheiro. Abra uma conta gratuita na XP Investimentos.

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney