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SÃO PAULO – Um dia após “livrar a cara” do colega Vladimir Putin sobre a interferência da Rússia nas eleições de 2016, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou atrás e na última terça-feira (17) decidiu admitir que o serviço secreto norte-americano está certo. E esta mudança é bastante importante porque mostra que Trump finalmente encontrou um limite.
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“O que parecia até agora ser impossível de segurar este homem, no que ele fala ou deixa de falar, a política americana mostrou limites para ele”, destaca William Waack. Isso porque tão logo ele fez sua declaração na coletiva ao lado de Putin, os políticos de seu país, incluindo o próprio partido republicano, começaram a fazer duras ameaças.
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Um segundo ponto importante do que aconteceu tem relação direta com o nosso país. “O problema central de Trump nesta questão não é exatamente o que ele disse, mas o fato de ele dizer uma coisa em um dia e dizer outra coisa em outro dia”, destaca Waack. Isso confunde tanto aliados quando adversários.
E lembrando os versos de “Metamorfose Ambulante”, de Raul Seixas, Waack diz que não gosta desta ideia na política, citando ainda quando o ex-presidente Lula fez esta comparação sobre si mesmo. “Esta é minha crítica principal a Trump quando ele volta atrás ao que disse a Putin: não se deve comportar como metamorfose ambulante quem é o líder do país mais poderoso e importante do planeta. Confiança é a palavra-chave também nas relações internacionais”, conclui.
Confira o comentário na íntegra: