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SÃO PAULO – Com 83% de sua receita no exterior, a metalúrgica catarinense Tupy exporta o que produz — principalmente blocos e cabeçotes de motor — para mais de 40 países e firma-se como o principal player global em sua área de atuação.
A empresa, que fornece itens para a indústria automotiva e outros mercados, como os de máquinas e equipamentos para os setores agrícola, de mineração, infraestrutura, construção e até de extração de gás, vem de um resultado histórico de receita no primeiro trimestre deste ano, na faixa de R$ 1 bilhão.
E comemora, também, um crescimento no volume físico de vendas, que ultrapassou a casa dos 11%. Com isso, o lucro líquido da empresa no primeiro trimestre subiu 20,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo R$ 56,9 milhões.
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“Essa condição é fruto de tudo o que está acontecendo no mundo. Investe-se muito no mundo, hoje, e isso movimenta muito a nossa demanda”, disse Thiago Fontoura Struminski, CFO da Tupy, no programa Fundamente-se, apresentado por Tiago Reis — CEO da Suno Research e responsável pela série de relatórios Assinatura Premium Anual.
Ao mesmo tempo em que expande sua marca em nível internacional, a empresa descola cada vez mais seu desempenho da atividade industrial brasileira — com a vantagem de poder aproveitar um eventual movimento de retomada da economia. “Nossos resultados têm, hoje, uma dependência muito menor do mercado interno, entre 15% e 17% em cada trimestre. O grosso do nosso faturamento vem do mercado externo”, afirmou o diretor financeiro da Tupy.
De acordo com ele, a combinação desses movimentos permite à empresa tornar-se cada vez mais atrativa em dividendos, principalmente investidores pessoa física. Exemplo disso é que este ano a Tupy anunciou, de maneira antecipada, o dividendo nominal a ser pago aos acionistas: R$ 150 milhões. “E nós pagamos dividendos trimestralmente, para deixar ainda mais atrativo ao investidor”, comentou Struminski
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Em 2017, a Tupy registrou um dos maiores dividend yields da B3, na faixa de 7,6%. “Continuamos com uma geração de caixa operacional bem forte, o capital de giro bastante controlado é muito provável que a gente continue a ser um bom player de dividendos”, avaliou o executivo.