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Empresas praticam economia compartilhada

 
Por  Reinaldo Domingos
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

O conceito de economia compartilhada ainda é bastante recente no Brasil, tendo como as primeiras experiências relacionadas a transporte, imóveis e hospedagem. Há dez anos, esse termo não era usado e muito menos praticado.

O “bum” se deu nos últimos quatro anos, principalmente em função de empresas de transporte por aplicativo. Porém, percebo que ocorreu um pequeno desvio do conceito, pois um modelo que era para ser trabalhado em forma de parceira, se tornou um produto.

Cito como exemplo o uso de caronas compartilhadas, que em vários países são utilizadas como uma forma de reduzir trânsito e custos. Vejo que no Brasil esse modelo já se tornou em uma forma de trabalho explorativa, com profissionais trabalhando mais de doze horas por dia e se endividando para comprar ou mesmo locar os veículos.

O mesmo observo em relação aos escritórios, onde o conceito de união de amigos para locação de um local conjunto e de menor custo de trabalho vem sendo substituído por empresas especializadas no ramo, que fazem disso um negócio. Lógico que isso não ocorre apenas no Brasil, mas, por nossas características econômicas, esses pontos são acentuados.

Mesmo assim vejo com muito bons olhos a economia compartilhada. A tendência é que continue esse crescimento intenso, pois ela proporciona concorrência para modelos já antigos de negócios.

Isso porque a economia compartilhada renova conceitos, algo sempre positivo. Estamos revendo pontos primordiais como transporte, comunicação e locações. Isso proporciona também novas oportunidades no mercado e possibilita o surgimento de novas ideias. Isso, é claro, sem contar com a sua principal vantagem, que é a sustentabilidade e o incentivo ao consumo consciente.

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As empresas podem acompanhar esse movimento com muito cuidado e planejamento. Por ser uma tendência, é muito fácil que os empresários imaginem que seja a “salvação da lavoura” e abandonem projetos para abraçar essa novidade.

É preciso analisar quais pontos relacionados a economia compartilhada podem se encaixar com o negócio. Feito isso, é totalmente válido a utilização, principalmente pelos benefícios proporcionados. Mas para adaptar os modelos de negócios, é preciso conhecer a própria empresa, sempre lembrando que adaptações são gradativas.

As pessoas buscam sempre conhecer o outro e esquecem de olhar para si. A adaptação para novos modelos deve partir da resposta para os questionamentos: “o que realmente eu preciso melhorar?”, “onde cortes de custos ou melhorias são realmente necessárias?”

 

Reinaldo Domingos Reinaldo Domingos é presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), autor de vários livros e criador da Metodologia DSOP de Educação Financeira.

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