Lula se reunirá com Dilma para “pedir a cabeça” de Graça Foster; presidente já sonda nomes

Segundo o jornal, o ex-presidente irá aproveitar um encontro com Dilma na sexta-feira para convencer de retirar Graça da liderança da Petrobras

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve pedir a demissão de Graça Foster do comando da Petrobras (PETR3; PETR4) em reunião com Dilma Rousseff nesta semana, segundo o jornal Folha de S. Paulo. De acordo com o jornal, o pedido deve ocorrer em uma conversa particular entre os dois durante a festa de 35 anos do PT na sexta-feira (6), em Belo Horizonte, Minas Gerais.

A Folha cita interlocutores de Lula e diz que a intenção é convencer Dilma de que o impacto provocado pela demissão de Graça será menor do que o desgaste que a Petrobras vem sofrendo a longo prazo.

A ideia é insistir para Dilma de que não há acusações concretas contra Graça, mas que a decisão visa a preservar a empresa. Segundo a Folha, em conversas, Lula estaria manifestado preocupação com a imagem da estatal.

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E, de acordo com a coluna Painel, do mesmo jornal, as más notícias que a presidente da estatal deu (principalmente por anunciar que os ativos estariam sobreavaliados em R$ 88,6 bilhões) removeram a sua rede de proteção e deflagrou o processo de seleção do substituto de Graça Foster. Isso porque a avaliação é de que ela se mostrou incapaz de contornar a crise na estatal, o que fez o ministro da Fazenda Joaquim Levy ir a São Paulo já sondar nomes para o posto.

O plano inicial, destaca o jornal, era usar as vagas de Miriam Belchior e Guido Mantega no conselho de Administração da estatal para nomear dois conselheiros e depois conduzir um deles à presidência da companhia. Contudo, os problemas em torno do resultado da empresa e os números desencontrados sobre o rombo tiraram a margem para uma transição lenta na estatal, de acordo com auxiliares da presidente. 


Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.